Hoje, 19 de julho, o BNB completa 61 anos. Por ocasião da data, disponibilizamos abaixo artigo da presidenta da AFBNB, Rita Josina Feitosa da Silva, publicado hoje no jornal O Estado (CE). Confira:
O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) completa, hoje, 61 anos de existência, sendo um dos principais indutores do desenvolvimento da região Nordeste. Ao longo desse período, passou por situações adversas – desde gestões que quase puseram fim ao Banco à ausência de uma política de governo específica para a região – mas manteve-se firme no cumprimento de sua missão, pela sua história e pelo respeito construído por décadas e, sobretudo, pela atuação de seus trabalhadores, técnicos capacitados e comprometidos com a missão institucional.
Se para alguns parece muito, para uma instituição cujo trabalho está focado na redução de desigualdades seculares que ainda repercutem na região, seis décadas é pouco, pois a caminhada para que alcance seus objetivos ainda é longa e os desafios são grandes: como resistir à lógica do mercado? Como não comparar seus resultados aos dos demais bancos? Como manter seu diferencial de Banco de Desenvolvimento?
A resposta deve começar internamente, e vai desde o tratamento dado a seus trabalhadores até a forma de relacionar-se com a sociedade e o Governo Federal. Não se pode esperar de uma instituição de desenvolvimento resultados a todo custo no curto prazo, assim como não se pode admitir a existência de práticas nefastas que vão na contramão da isonomia e da meritocracia, como assédio moral e privilégios a uns em detrimento da coletividade.
A Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB) acompanha com atenção a trajetória do Banco, sempre disposta a agir e se fazendo presente na luta. Assim, cobra do Governo Federal condições para que o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) trabalhe plenamente, que esteja inserido no debate da questão regional, alertando para a correção de rumos, quando necessário, na perspectiva de fazer valer o cumprimento de sua missão, cujos efeitos resultem em uma região onde todos possam viver com dignidade. O aumento do número de agências e o aporte no capital social do Banco apontam nesse sentido, mas é preciso ir além. Por isso, com o mesmo empenho e dedicação, a Associação age pelo fortalecimento do Banco do Nordeste também de outra forma, zelando por seu maior patrimônio: os trabalhadores.
Para a entidade, uma instituição não pode ser forte se seus trabalhadores não forem valorizados e reconhecidos em suas potencialidades e resultados gerados por seu trabalho. É essa certeza que nos move, diariamente, guiando nossas ações. A cada um que faz o BNB, nossos votos de coragem e de persistência no cumprimento da missão desenvolvimentista do Banco.
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19/07/2013
