No último dia 11 de julho, a área de Desenvolvimento Humano do BNB enviou mensagem aos funcionários comunicando a suspensão do pagamento das parcelas do empréstimo de férias por três meses. A medida vale para o período de julho a setembro de 2013, ficando a critério do funcionário a aceitação.
A AFBNB apresentou a demanda durante reunião com o Superintendente de Desenvolvimento Humano, Alan Teixeira, no dia 18/06/2013, atendendo à solicitação de vários associados, os quais pediram para que a Associação representasse junto ao Banco. Assim, na referida oportunidade solicitou a análise do pleito referente aos compromissos dos funcionários para com o Banco, a exemplo do CDC e empréstimos de férias (ora atendido), tendo sido a demanda reforçada posteriormente em reunião com o diretor Fernando Passos, por se tratar de matéria relacionada à diretoria do mesmo.
A Associação caracteriza o feito como um paliativo, não representando qualquer conquista. Muito pelo contrário, só se pode caracterizar conquista quando houver algo novo, que agregue ao trabalhador, além do que ele já tem, tinha e foi subtraído ainda que seja restabelecido.
Isto porque, se por um lado o adiamento provoca essa sensação de alívio temporário, por outro aumenta a dívida e esse é um fato que deve ser considerado pelo trabalhador. Isso porque existe a incidência de correção (pelo mesmo índice de correção salarial) no saldo devedor do financiamento de férias, informação essa que não é do conhecimento de todos.
Buscando contribuir para a reversão desse fato, a AFBNB está enviando à presidência do Banco ofício no qual questiona a correção do saldo devedor, uma vez que ao ser corrigido a prerrogativa de o empréstimo de férias ser a juros zero cai por terra.
Para a AFBNB, os problemas financeiros dos trabalhadores do Banco decorrem da ausência de medidas concretas e o não atendimento das demandas históricas e estruturantes do ponto de vista salarial como a revisão do plano de cargos e isonomia de tratamento, por exemplo.
18/07/2013
