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Notícias

  05/07/2013 

AFBNB cobra demandas dos associados à CAMED

(Fotos: AFBNB)

Na tarde da terça-feira (2), a AFBNB, representada pela presidenta Rita Josina e pelos diretores Assis Araújo e Dorisval de Lima, reuniu-se com o presidente, diretores e conselheiros da CAMED, com o objetivo de discutir demandas de associados.

A presidenta da AFBNB, Rita Josina, ressaltou que a saúde financeira e administrativa da CAMED é de interesse não apenas da própria Caixa, mas também dos seus associados, uma vez que o objetivo da entidade é garantir e prevenir a saúde dos funcionários do Banco do Nordeste do Brasil. Reiteradas vezes a AFBNB tem defendido que a CAMED deve integrar a política de recursos humanos do Banco para com seus funcionários, razão pela qual chama a atenção do BNB mais uma vez para que adote medidas de sustentabilidade da Caixa.

De acordo com os diretores da AFBNB, a entidade recebe frequentemente demandas relativas à CAMED, como má qualidade no atendimento, burocracia, além da não autorização de procedimentos, desativação de unidades de representação, entre outras queixas. A Associação tem percebido que, de um modo geral, existem vários questionamentos que a entidade tem levado à CAMED por meio de ofícios e reuniões junto à Caixa e ao Banco. Registra-se, no entanto, que poucas demandas encaminhadas foram atendidas e algumas sequer tiveram retorno.

Para a AFBNB, o que se percebe que vem ocorrendo gradativamente nos últimos anos é uma falência gradual da assistência à saúde dos funcionários, com um aumento generalizado da burocracia no tocante à autorização de procedimentos, bem como uma piora generalizada do serviço prestado, com um agravamento ainda maior nas localidades fora dos grandes centros.

Os diretores enfatizaram ainda que a mercantilização da saúde, que ocorre em todo o país – e os planos de saúde não escapam à regra -, acarreta quadro absurdo de completo desrespeito à vida e à dignidade humana em favor da ávida busca por mais lucros, tanto no setor público quanto no privado, numa obediência cega à lógica perversa do mercado.

Com a palavra, a CAMED

Por sua vez, o presidente da Caixa Médica reconheceu que é necessária atenção especial com a situação financeira da Caixa. Para Ocione Mendonça, um dos fenômenos econômicos que contribui para onerar constantemente os gastos da CAMED é a alta inflação do setor de saúde no Brasil, que oscila entre 13% e 16% ao ano. Neste sentido, a Caixa está se debruçando sobre questões relevantes para o futuro da entidade: a revisão da estrutura organizacional, o controle do custeio assistencial e o novo sistema de gestão da CAMED corretora.

Em relação à questão do fechamento das unidades de representações, o presidente informou que a medida ocorreu no contexto da política de redução de custos, haja vista que as mesmas não correspondiam em termos de demandas de serviços em relação aos custos que eram despendidos. Sobre o assunto, enfatizou ainda que uma forma de assegurar o atendimento nestas cidades que perderam a representação, a CAMED incrementará os veículos que ela dispõe para isso, como os canais de comunicação diretos, e outra forma seria uma visitas às localidades para discutir com os funcionários e procurar fortalecer os convênios com outras entidades afins.

Foco na qualidade do atendimento aos funcionários do BNB

Para a AFBNB, em que pese a importância de algumas medidas administrativas para a redução de despesas, o foco maior da CAMED deve ser sempre a qualidade de atendimento e a saúde dos funcionários do BNB. Esse é para ser o guia maior que deve nortear a gestão da Caixa.  De nada adiantará melhorar os resultados administrativo-financeiros se na prática os trabalhadores do Banco continuarem a esbarrar na burocracia, na lentidão operacional e na falta de respeito à sua dignidade quando precisarem dos serviços da CAMED.

A AFBNB reforçou também a necessidade do retorno do representante eleito pelos funcionários na CAMED, que desempenhava um papel de grande importância de interação com os funcionários e encaminhamento de demandas destes junto à diretoria da Caixa, tanto nos aspectos referentes aos seus direitos nas relações de trabalho quanto à gestão da Caixa. O cargo foi extinto anos atrás em represália à elaboração de um relatório analítico com as deficiências e as falhas administrativas da CAMED e cujo autor foi demitido injustamente. Naquela época, a AFBNB cobrou a reversão da medida, tanto da demissão quanto da extinção do cargo, sem a devida atenção da CAMED, que preferiu pagar o ônus com multas e encaminhamentos de recursos na justiça do que acatar a readmissão do trabalhador.

Por fim, os diretores ressaltaram que as soluções para a CAMED têm que ser pensadas a partir da premissa de que nenhuma medida deve ser tomada no sentido de representar ônus aos funcionários do Banco do Nordeste. O objetivo mútuo de CAMED e AFBNB deve ser sempre o do fortalecimento da Caixa, com o devido respeito aos trabalhadores do BNB, os principais beneficiários da entidade. 

Fonte: AFBNB
Última atualização: 06/07/2013 às 13:21:57
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Comentários

Enviado por Luiz Gomes Aragao em 11/10/2013 às 17:07:47
A verdade é que a Camed está falida e ninguém quer admitir.
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