Em seu blog, o jornalista cearense Roberto Moreira postou a seguinte notícia:
“O BNB agora tem um presidente que manda e não é chefiado por políticos
Os funcionários do Banco do Nordeste do Brasil estão comemorando as melhorias na instituição implantadas pelo novo presidente Ary Joel Lanzarin. Segundo servidores do alto escalão, Ary Joel informou na primeira reunião com os diretores que ele mandava no banco, era o presidente. Os processos no BNB agora são tratados de forma técnica e não mais com o carimbo partidário. Antes da chegada de Ary Joel, o BNB tinha seis presidentes, é que cada diretor era indicado por um padrinho que se achava com o mesmo poder do comandante maior da insituição. Ary Joel quebrou essa rotina que estava destruindo o banco. Os diretores ouvem tudo calado, cumprem as ordens e trabalham em plena harmonia. O BNB precisava de mudanças”.
Para a AFBNB, essa “plena harmonia” não condiz com a realidade vivida pelos trabalhadores da instituição, pelo menos na sua maioria. O diretor de comunicação da AFBNB, Dorisval de Lima, fez o seguinte comentário no blog:
"O BNB, assim como as demais instituições, são formadas antes de tudo pelos seus recursos humanos, responsáveis pelos resultados. Só se pode considerar sua plena satisfação quando estes (RHs) estiverem também satisfeitos.
Não é o que ocorre no Banco, diante de direitos negados há anos, sobre os quais, infelizmente, ainda não se vê sinal de superação. É preciso, portanto, que o BNB estabeleça a isonomia de tratamento, recupere o plano de previdência complementar, quite os passivos trabalhistas, acabe com práticas de assédio moral, ponha fim ao trabalho gratuito, acabe com as terceirizações efetivamente (e não as incremente como está ocorrendo na área técnica, enquanto tem aprovados em concurso aguardando o chamado), revise o plano de cargos, estabeleça a meritocracia de verdade nos processos internos, reintegre colegas demitidos da era Byron Queiroz, ainda, infelizmente, por exemplo.
Aí sim, todos poderão celebrar as mudanças. Por enquanto, tem uma parcela fundamental alijada das celebrações".
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