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Notícias

  21/06/2013 

BNB: um museu de grandes novidades

“Porque gado a gente marca, tange, ferra, engorda e mata, mas com gente é diferente” (Geraldo Vandré)

Os trabalhadores do BNB que têm mais de 10 anos na instituição são testemunhas dos efeitos dos atos maléficos de uma gestão que não primou pela harmonia e pelas relações saudáveis no ambiente de trabalho.

Vários conhecem muito bem o que representa ter a sua vida profissional, pessoal e familiar desagregadas. Isto por terem sido vítimas de atos desrespeitosos praticados por uma gestão truculenta e temerária comandada pelo ex-presidente Byron Queiroz. Remoções compulsórias, supressão de direitos e benefícios, assédio moral, perseguições, repressão a aposentados, sucateamento do plano de previdência complementar, demissões injustas, diversos atos que causaram o adoecimento físico, mental e até a óbitos evitáveis.

Foi uma gestão que violou direitos e atentou contra a democracia quando, por exemplo, desmontou a sala do conselheiro representante, literalmente aos trancos e barrancos, retirando mesas e cadeiras, arrancando divisórias para impedir o trabalho do(a) titular eleito(a) pelos funcionários para representá-los na diretoria do Banco.

Tudo isso se passou há mais de uma década, mas os efeitos ainda se fazem sentir no banco, pela omissão de gestões que vieram após esse período e nada fizeram – ou fizeram muito pouco - para reverter tal realidade: que o digam as inúmeras pendências relacionadas a direitos dos trabalhadores do BNB, algumas delas agravadas com o tempo (assédio moral; trabalho gratuito; falta de isonomia; sucateamento da CAMED e do plano BD da Capef; procrastinação de passivos trabalhistas; pagamento de alta taxa de contribuição à Capef; terceirização de serviços enquanto existem aprovados em concurso a serem chamados; plano de cargos e remuneração incompatível a um banco de desenvolvimento, falta de meritocracia e transparência nos processos etc etc etc).

É importante relembrar o passado para que os erros cometidos sejam evitados. Em que pese a AFBNB sempre ter denunciado e combatido a continuidade de práticas nefastas, numa voz quase uníssona, é lamentável ver que muitas delas permanecem vivas e ativas nas entranhas do Banco do Nordeste do Brasil, lamentavelmente.

Parte dos horrores do passado estão sendo revividas hoje, com novas roupagens, essas sim, de forma isonômica – não importa se o trabalhador tem mais de 30 anos de Banco ou se foi recém-empossado. O pano de fundo para algumas dessas posturas é a chamada reestruturação.  Exemplos chegam de diversos lugares do Banco: afixação de lista com o nome das pessoas à disposição; funcionários que chegam em sua lotação e não encontram mais sequer mesa, cadeira e computador para trabalhar, pois foram dispensados da área;  hostilidade no ambiente de trabalho sob a “justificativa” da perda de função e disponibilização...

Ademais, é triste e revoltante constatar que a velha política do “arrumadinho” ainda tem espaço no Banco, a exemplo da recém divulgada relação dos aprovados ao Banco de sucessão, na qual é possível perceber o privilégio dado a funcionários da direção geral em detrimento dos trabalhadores de outras lotações, resumindo: desrespeito, humilhação, falta de civilidade, educação e humanidade.

Senhores gestores do BNB,

os trabalhadores do Banco não podem ser penalizados por atos do passado, pelos desmandos nem pelos desvirtuamentos administrativos e organizacionais resultantes das políticas de conveniência praticadas na instituição. Isso deve se aplicar para quem lançou mão de tais práticas, e não a quem se dedica aos direcionamentos e ao cumprimento da missão do Banco.

Da mesma forma, o Banco do Nordeste do Brasil não pode ser utilizado como laboratório para a perseguição obcecada por um “super lucro” ou meramente por resultados financeiros, desfocado da sua missão histórica, sob uma lógica cruel e perversa do mercado que submete os trabalhadores a processos esgotantes, constrangedores e humilhantes no trabalho.

Acaso não sabem que o BNB é uma instituição de desenvolvimento? Que foi constituído para prover políticas para a reversão das desigualdades regionais, por meio da sua ação de crédito, pesquisa e cultura? Em contraponto a essa lógica perversa, a AFBNB se insurge e convida os funcionários à reflexão, à resistência e à luta, como sempre foi feito, como forma de mudar a realidade.

À administração do Banco, sobretudo aos “da casa”, a Associação lembra que a instituição antes de tudo é composta por seres humanos, colegas seus, comprometidos, gente, portanto, que merece respeito, reconhecimento e tratamento humano, não a truculência e o desrespeito.  Porque, como diz a canção, “com gente é diferente”!

Fonte: AFBNB
Última atualização: 21/06/2013 às 14:33:37
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Comentários

Enviado por Carlos Alberto de Oliveira em 25/06/2013 às 13:30:32
Parabenizo a AFBNB, pelo rico informe, onde os funcionários, curtiram a bessa a presente mensagem, que vai muito além da realidade vivenciada por todos aqueles, que militam no BNB. Museu de problemas,sem solução, museu, onde ainda imperam os malefícios baroneanos. Carlos Alberto de Oliveira. Comissão dos Demitidos - CE.
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