Revolta, medo, dúvida, indignação, decepção. São esses os sentimentos que vivenciam os trabalhadores de algumas áreas do Passaré no atual estágio da reestruturação. Ontem (dia 15), os diretores da AFBNB estiveram nos ambientes de produtos e serviços bancários e crédito especializado, a pedido de funcionários, conversando sobre a forma atabalhoada com que o assunto vem sendo tratado na área, por meio da divulgação de informações sobre quem continuará nos seus locais de trabalho e quem deverá escolher para onde ir, embora não se saiba quais são as opções, dentre outras coisas. Mesmo para aqueles que permanecerão, a sinalização foi que o processo não é definitivo, portanto, ninguém deve se sentir seguro.
Após aferir as informações, os diretores da entidade procuraram os gestores da área e reuniram-se com a superintendência para reafirmar o posicionamento da AFBNB quanto à necessidade do cuidado e do respeito aos trabalhadores; além disso, estiveram no gabinete da presidência para fazer o registro do que estava acontecendo e cobrar novamente reunião com o Banco sobre o assunto. No dia 14 de maio, já havia sido encaminhado ofício solicitando reunião com a diretoria Administrativa e de TI do BNB para discutir o tema.
Ação da AFBNB - Procurando contribuir para que o processo fosse exitoso, transparente e democrático, ainda em setembro do ano passado, a Associação entregou ao Banco, em reunião com o GT que se debruçou sobre a reestruturação, documento contendo várias contribuições e sugestões quanto ao tema vindas da base.
Mais recentemente, novamente no intento de contribuir para o aperfeiçoamento da iniciativa, a entidade formulou questionamentos ao BNB, a partir de discussões prévias com os funcionários para colher suas opiniões e sugestões. Além disso, foram inúmeras matérias divulgadas sobre o assunto, nas quais apresenta e defende os princípios básicos defendidos pela Associação que devem ser levados em consideração no processo: que não recaia sobre o trabalhador o ônus dos erros praticados pelas gestões do Banco, seja por ação direta ou por omissão; e que o norteador desse processo seja o fortalecimento do viés do desenvolvimento.
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