A rotina do empregado do HSBC é de medo. Isso porque, desde o início da crise financeira mundial que o banco inglês coloca trabalhadores no olho da rua. Agora, depois de centenas de demissões, inclusive no Brasil, a empresa anunciou o corte de 14 mil empregos no mundo.
A decisão foi tomada na tentativa de economizar US$ 3 bilhões e aumentar os dividendos para os acionistas. Os funcionários da organização financeira no Brasil não vai ficar de braços cruzados. O assunto será amplamente debatido no Encontro Nacional, que acontece até sexta-feira (17/05), em Curitiba.
Importante destacar que os números jogam contra o HSBC. O banco viu o lucro líquido mundial crescer 146% no primeiro trimestre deste ano e chegar a US$ 6,35 bilhões.
Apesar da bonança, desde 2011, a empresa cortou mais de 46 mil postos de trabalho. A intenção agora é reduzir o número de funcionários de 254 mil para 240 mil até 2016. No Brasil, certamente haverá forte reação.
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