Pouco mais de 73 milhões de jovens entre 15 e 24 anos estão desempregados no mundo. O número representa 12,6% da população dessa faixa etária. A situação é mais difícil nos países desenvolvidos, atingidos pela crise financeira internacional desde 2008. Já no Brasil, o índice tem diminuído a cada ano.
Os dados são da OIT (Organização Internacional do Trabalho). Segundo o relatório, o mundo tem hoje 201,5 milhões de desempregados. As maiores taxas são verificadas no Oriente Médio (28,3%) e no norte da África (23,7%). As menores estão na Ásia Oriental (9,5%) e na Ásia Meridional (9,3%). Na América Latina o índice é 13,2%.
Até 2018, a taxa de desemprego entre jovens está projetada para alcançar 12,8%, em média, com crescentes disparidades regionais, evidenciadas pela dinâmica no mercado de trabalho dos países em desenvolvimento, como o Brasil.
Números caem no Brasil
Embora o estudo mostre um aumento do desemprego entre jovens no mundo, especialmente em países de economia avançada, o Brasil apresenta resultados positivos, fruto das políticas desenvoldidas nos últimos 10 anos, com Lula e Dilma Rousseff. O índice de jovens brasileiros desempregados foi caindo a cada ano, passando de 22,6% em 2002 para 13,7% em 2012.
O desempenho do Brasil contrasta com o de países da Europa. No Reino Unido, o desemprego que era de 11,9% em 2002, passou para 21,3% dos jovens em 2012. Na França, saltou de 18,3% em 2002 para 22,9% em 2012. Os maiores índices de jovens sem trabalho, no entanto, estão na Itália (34,4%), Portugal (38,7%), Espanha (52,2%) e Grécia (54,2%).
Nos Estados Unidos, o desemprego atinge 16,3% dos jovens. No Canadá, 14,4%. No Japão e na Alemanha, 8,2%. No México, 9,7%. No Chile, 15,8%.
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