O Santander Brasil continua com a política de demissões. O alvo agora são os coordenadores. Só em São Paulo, no final de abril, foram demitidos nove funcionários. A consequência disso é a sobrecarga de tarefas e acumulo de funções para os trabalhadores.
O mesmo banco que lucrou R$ 1,5 bilhão só nos primeiros três meses do ano, é o pivô do desligamento dos principais responsáveis por grande parte dos resultados da empresa. Afinal, foi por causa da dedicação desses trabalhadores que o Santander Brasil arrecadou, com as operações de crédito R$ 2,7 bilhões, o equivalente a um aumento de 9,1%.
Os coordenadores demitidos já estavam realizando serviços atribuídos a outros setores, em decorrência da falta de funcionários nos caixas das agências. Segundo informações locais, o processamento das operações dos caixas automáticos e compensação de cheques, passaram a ser também de responsabilidade da área operacional. O que resulta em uma sobrecarga desumana para esses trabalhadores. Situações similares vêm ocorrendo em todo o país.
|