O diretor regional (MG/ES e extaregionais) da AFBNB, Reginaldo Silva de Medeiros, visitou, nos dias 05 e 09 de abril, as agências de Capelinha, no Vale do Jequitinhonha, e de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, em Minas Gerais, respectivamente. A visita faz parte do compromisso formalizado durante o planejamento anual da Associação e dá continuidade à estratégia de aproximação com a base, para identificação de problemas e apresentação das ações desenvolvidas pela entidade no cumprimento de sua missão de lutar pelo fortalecimento do Banco e pela valorização de seus trabalhadores.
As reuniões também contaram com as presenças dos seus respectivos representantes locais, Marco Aurélio e Antenor Eloy. Além de discutir diversos temas, o encontro foi necessário para repassar informações das atividades realizadas e os principais pontos de debates durante a 43ª Reunião do Conselho de Representantes, que ocorreu nos dias 22 e 23 de março, na Ilha de Itamaracá (PE).
O diretor também debateu sobre a importância do fortalecimento da AFBNB, a partir da filiação à entidade. Neste sentido, entregou o formulário e convidou os que ainda não são associados a aderirem à AFBNB.
Na reunião de Teófilo Otoni, também esteve presente o presidente do SEEB-TO, José Neiva, que se colocou à disposição para, em parceria com a Associação, lutar por demandas locais dos bancários.
Dignidade previdenciária e de saúde, necessidade de revisão no Plano de Cargos e Remuneração, problemas relacionados à escassez de médicos credenciados à CAMED e estrutura das agências foram alguns dos pontos discutidos.
As agências visitadas em Minas apresentam problemas de infraestrutura semelhantes a outras já denunciadas pela AFBNB, o que mostra que não se tratam de casos isolados, mas de verdadeiro descaso da administração do Banco com suas agências. A agência de Capelinha, or exemplo, possui apenas uma entrada/saída para os trabalhadores, fato que numa emergência compromete a segurança pessoal dos bancários. Também não há janelas para ventilação e o sistema de ar-condicionado apresenta constantes defeitos. Como não há corpo de bombeiros na localidade, fica a dúvida se realmente haveria um laudo liberando a agência na forma como se encontra. Os funcionários reclamam também de mal cheiro de esgoto nas dependências do prédio, que se trata de uma espécie de porão de hotel.
Em Teófilo Otoni tem o agravante de já ter sido cenário de um dos maiores assaltos a bancos no BNB em Minas Gerais, estando a agência isolada em local impróprio para uma instituição financeira e com facilidade de fuga em caso de roubos pela proximidade com a BR Rio-Bahia. Além disso, a agência apresenta muitas infiltrações na estrutura.
 O diretor da AFBNB questionou a prática, a qual considera uma “situação vexatória”, de liberação do acesso de funcionários à agência apenas após se desvencilharem de todos os metais em suas bolsas, pastas e bolsos. “Claro que devemos prezar por medidas de segurança a serem cumpridas, mas desde que o funcionário seja identificado, via crachá ou pessoalmente, qual a necessidade de vistoria de metal como se estivesse numa fila de aeroporto? Lembrando que os funcionários adentram ao local de trabalho pelo menos quatro vezes ao dia, não se justificando terem o mesmo tratamento que outras pessoas em geral”, questiona Reginaldo.
Todos os problemas identificados serão levados ao conhecimento do novo Superintendente de Minas Gerais/ES, quando de reunião com a diretoria da AFBNB, solicitada para maio.
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23/04/2013
