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Notícias

  23/04/2013 

AFBNB envia questionamentos a coordenador do GT Reestruturação

 

Tendo em vista a realização logo mais, às 14h, de videoconferência sobre a revisão organizacional do BNB, a AFBNB encaminhou nesta manhã ao coordenador do GT Reesruturação, Luis Alberto, documento contendo questionamentos da entidade e da base quanto às medidas em curso no Banco.

Dessa forma, a AFBNB espera contribuir com o processo à luz da missão do Banco enquanto indutor do desenvolvimento. Confira abaixo na íntegra o teor do ofício 2013/066:

Assunto: Questionamentos para a videoconferência

Senhor Coordenador,

Considerando a realização na tarde de hoje de videoconferência dedicada ao processo de revisão organizacional recém iniciado no Banco, vimos por meio desta apresentar alguns questionamentos/considerações da entidade bem como encaminhadas pela base. De antemão, ressaltamos a importância desse momento de esclarecimentos para todo o corpo funcional, motivo que nos leva a solicitar que a videoconferência seja realizada em horário que possibilite a participação de todos (direção geral e agências).

 

1. A diretoria comenta, agora, que a reestruturação tem como referencial o viés desenvolvimentista do Banco. Porém, para a AFBNB tanto política quanto tecnicamente está havendo uma redução da força e da valorização desse componente fundamental para um banco de desenvolvimento regional. Que pontos indicam isso, tanto no aspecto conceitual, de política quanto de estrutura?

2. A diretoria tem reforçado a mensagem de que uma maior celeridade no processo de crédito fortalece a ação desenvolvimentista do Banco. Mas a ação desenvolvimentista não depende de ter-se políticas de desenvolvimento fortalecidas? Que pontos indicam isso na reestruturação?

3. A diretoria tem destacado que a reestruturação está alinhada com o programa estratégico do Banco. No entanto, sendo o maior referencial do Banco, o que o sustenta politicamente, a sua ação desenvolvimentista por meio de políticas de desenvolvimento que são cobradas pelos órgãos de controle e sociedade, que pontos na reestruturação priorizam esse referencial?

4. Uma reestruturação tem que ser feita tendo um determinado referencial, o que em função da missão do Banco passa pelo cumprimento de sua missão e das diretrizes de seu maior funding, o FNE. Os critérios para se definir a estrutura da Direção Geral têm que ser objetivos e convalidar as prioridades, haja vista a composição dessa nova configuração. Por que se aponta para a definição de quantitativos sem ter-se ainda objetivamente caracterizado as atividades, as complexidades e as prioridades dentro do foco de desenvolvimento do Banco, assim como o processo de acesso e movimentação dos funcionários?

5. Por que há Áreas que foram extintas e Ambientes que viraram células, com possível redução de quantitativos, e ao mesmo tempo estas estruturas estão recebendo mais atividades e maiores responsabilidades, diferentemente do que ocorre em outras áreas? Quais, de fato, são os critérios para a recomposição/composição de Áreas/Ambientes/Células?

6. Como o Banco justifica a abertura de várias concorrências em meio às mudanças que ainda estão ocorrendo resultantes da reestruturação? O processo não deveria estar consolidado para só então abri-las?

7. As alterações no plano de funções especificamente para duas funções (assessor de diretoria e assessor executivo da presidência) têm a ver com o processo de reestruturação em curso? Se sim, por que a alteração apenas em duas funções quando o plano apresenta inúmeras incoerências, como funções diferenciadas na Direção Geral e agências e entre os gerentes de negócios, ficando os gerente de negócios pronaf prejudicados?

8. Nesse processo, o que está previsto para a melhoria da qualidade das condições de trabalho nas agências, hoje em sua grande maioria com menos trabalhadores do que o necessário, problemas de infraestrutura e de tecnologia?

9. Em relação à ida da área de Políticas para o ETENE, há informação de que os funcionários estão recebendo mais atividades e sem indicação de contrapartida de estrutura. A questão é: como vão fazer indicação de quantitativos sem definir as atribuições, suas complexidades e prioridades?

10. A reestruturação como está sendo implementada envolve a extinção da Área de Desenvolvimento e de seus Ambientes. No caso do Ambiente de Políticas de Financiamento, suas atuais atribuições estão sendo transferidas para apenas uma Célula, como também estão sendo incorporadas novas atribuições, associadas às políticas de financiamento de outras fontes de recursos, notadamente FDNE e BNDES.  Ao mesmo tempo, a equipe do Ambiente, agora Célula, está sendo reduzida. Do ponto de vista técnico, essas modificações deverão ser analisadas objetivando NÃO comprometer a força de trabalho, alcance das ações e qualidade e profundidade dos retornos da equipe, uma vez que a mesma ficará sobrecarregada com diversas atribuições, ao tempo em que ficará com poder de articulação reduzido, sobretudo com relação aos  tomadores de decisão de entidades externas relacionadas às fontes de recursos operacionalizadas pelo Banco, devido à diminuição de seu corpo de gestores (tomadores de decisão). Tais modificações também NÃO poderão levar a uma fragilização da sintonia das ações do Banco com as Políticas e Planos de Desenvolvimento pensados estrategicamente para a Região? Isso não poderia acarretar prejuízos maiores no médio e longo prazos, inclusive sobre a ação desenvolvimentista do Banco, sua razão de ser?

11. Dentre as medidas da reestruturação, o Banco anunciou a criação de um Banco de Sucessão, o que é louvável pelo fato da instituição estar pensado a longo prazo. Quais as medidas que o Banco está tomando tendo em vista o retorno/restabelecimento da dignidade previdenciária de seus trabalhadores?

12. Os funcionários do Banco estão ansiosos pela reestruturação há muito tempo, porque consideram-na necessária para readequar rumos e fortalecer o Banco. No entanto, a história do BNB tem mostrado que as reestruturações já implementadas ficam inacabadas e a prática termina se desvirtuando, ficando o processo desacreditado ou com repercussões negativas para os trabalhadores. Até que ponto está sendo discutido com as entidades representativas dos trabalhadores garantias para que os ônus dessas questões gerenciais do banco não recaiam sobre os trabalhadores e como o processo de reestruturação trabalhará a questão motivacional dos funcionários?

Certos de termos nossas questões apresentadas e respondidas na videoconferência, colocamo-nos à disposição para debater com o Banco o assunto, à luz dos anseios da base e da missão da entidade, sempre norteados pela compreensão do Banco enquanto indutor do desenvolvimento da região.

Atenciosamente,

Rita Josina Feitosa da Silva

Presidenta

Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil

 

 

 

Fonte: AFBNB
Última atualização: 23/04/2013 às 13:13:05
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Comentários

Enviado por ADRIANO SILVA em 25/04/2013 às 17:15:55
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