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Notícias

  19/04/2013 

AFBNB se reúne com diretor de gestão do desenvolvimento do BNB

Atendendo a várias solicitações da AFBNB para tratar das questões relacionadas à gestão do desenvolvimento no BNB, os diretores – Rita Josina, Alci de Jesus, Assis Araújo, Adstoni  Bezerra - e os conselheiros fiscais – José Frota de Medeiros e Henrique Moreira - da AFBNB  foram recebidos na manhã do dia 17 de abril pelo diretor do BNB, Stélio Gama Lyra. Em função da conjuntura, foram discutidos, principalmente, pontos da reestruturação anunciada na semana passada e questionados aspectos que a entidade considera relevantes de serem esclarecidos pela administração do Banco.

Para a AFBNB, de acordo com os documentos e o que tem sido apresentado até agora, a reestruturação proposta pelo Banco – que será implementada nos próximos 60 dias – não deixa explícita qual é a estratégia que a sustenta no enfoque do fortalecimento do viés desenvolvimentista do Banco, o qual na visão da entidade está aquém do esperado.
 
No entendimento da Associação, essa dicotomia entre desenvolvimento e crédito dentro do Banco tende a ficar  cada vez maior, se a perspectiva for de avanço no crédito comercial, sem contrapartida de ações estratégicas focadas no desenvolvimento. Também é uma incógnita como serão realizados os procedimentos para alocação das pessoas e garantias dos seus direitos, o que tem provocado muita inquietação no seio do funcionalismo.
 
Segundo o diretor Stélio, o que se buscou com a reestruturação foi a “amplitude de comando” pós-revisão anunciada. “Seria arrogância dizer que essa é a melhor estrutura, mas foi a melhor possível”, admitiu. Ele contextualizou a revisão no cenário atual, de acirramento na disputa por recursos com as demais instituições financeiras públicas e privadas e citou as exigências do governo federal para a atuação do BNB, que deve ser focada nas micro e pequenas empresas/produtores, além da obrigatoriedade da aplicação de 50% dos recursos na região semiárida. Ele negou que o Banco não esteja preocupado com o desenvolvimento, mas confirmou que a instituição precisa de recursos para pagar suas despesas, já não supridas somente com as receitas geradas pelos recursos do FNE. 
 
Ao ser questionado que não há o mesmo empenho em relação às estratégias voltadas para gerar cadeia de valor para as questões de desenvolvimento, além do processo de crédito, como, por exemplo, em relação ao desenvolvimento territorial, o diretor informou que existe uma PAA dos Agentes de Desenvolvimento pronta, que deverá seguir em breve para a diretoria. Assis Araújo, diretor de organização da AFBNB, reforçou que esse tema tem ganhado força no âmbito do funcionalismo, inclusive, dentre os novos funcionários, e que deliberações foram aprovadas na última reunião do Conselho de Representantes da entidade (realizada em março deste ano), algumas das quais apontam para o Banco a necessidade de aprofundar o debate do desenvolvimento, de modo a fortalecer este que é o diferencial da instituição Banco do Nordeste e para o qual foi criado.
 
Os diretores da AFBNB reforçaram os aspectos que têm sido externados pela entidade, desde o ano passado, quanto à necessidade de que as mudanças em relação à estrutura do Banco tenham como referencial o desenvolvimento e que possibilitem o suporte à rede de agências, devendo-se fundamentar em critérios objetivos e transparentes, com respeito aos funcionários, os quais não devem ser responsabilizados por atos de gestão do Banco.  
 
Durante a reunião, a AFBNB questionou o motivo de não ser dada a mesma atenção e rapidez para problemas antigos dos trabalhadores, a exemplo da revisão do PCR, dignidade previdenciária, pagamento de horas extras e mesmo isonomia de tratamento, demandas que em alguns casos, no entendimento da AFBNB, poderiam ser resolvidas administrativamente, bastando apenas disposição para tal. 
 
Na visão da AFBNB, a reestruturação tem que ser vista tanto no aspecto das estruturas, mas também em relação às atitudes, principalmente, da gestão do banco, quanto à transparência, democratização da gestão e ética nas relações, tendo como substrato que o maior valor da instituição são os seus funcionários, e isso não pode ser apenas retórica.  Para a AFBNB, uma revisão organizacional no Banco deve corrigir incoerências e acomodações feitas ao longo de gestões, no entanto, por se tratar de uma oportunidade de estabelecer o equilíbrio dentro do Banco, reorganizando-o, otimizando o trabalho e, portanto, fortalecendo-o, sem atropelos que geram tensões e angústias a partir da falta de informação ou de ruídos de comunicação.
 
Durante toda esta semana e a próxima, a AFBNB estará visitando as unidades do Passaré, reunindo a base e fazendo a discussão sobre a proposta da reestruturação apresentada pelo Banco e o que se espera de correções ou inserções no que está sendo proposto, haja vista a construção de um documento que retrate os contrapontos da base considerados importantes no processo em curso.  Após consolidado, a entidade entregará o documento à diretoria do Banco. 
 
Fonte: AFBNB
Última atualização: 19/04/2013 às 14:34:42
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