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Notícias

  18/04/2013 

AFBNB dá continuidade a debate sobre reestruturação com a base

 
Diretores da AFBNB estão em visitas às unidades do Banco para discutir e ouvir a opinião/avaliação dos trabalhadores acerca da revisão da estrutura organizacional anunciada semana passada pelo presidente do BNB. Algumas agências na Paraíba, Imperatriz (MA), a área de políticas de desenvolvimento e a CRO-Fortaleza, receberam a Associação. 
 
Nessas reuniões, os diretores reforçam o posicionamento da Associação desde quando se ventilou a possibilidade da reestruturação e resgatam a via crucis em busca de informações oficiais, sem atendimento por parte do Banco, que apresentou a proposta sem ter dialogado com a entidade, tendo esta tomado conhecimento da medida juntamente com o corpo de funcionários do Banco. As sugestões/críticas dos funcionários servirão de subsídios para a elaboração de material por parte da AFBNB, principalmente sobre as questões relacionadas às unidades visitadas.
 
Estratégia - De um modo geral, o que se tem verificado é um clima de apreensão e incertezas. A preocupação maior é com o futuro do Banco, uma vez que a percepção tanto dos trabalhadores quanto da AFBNB é de que o enfoque no desenvolvimento não aparece na reestruturação e a estratégia de fundo que subsidiou essa mudança é até o momento desconhecida, ou pelo menos não houve qualquer pronunciamento específico ou formal por parte do Banco até o momento com esse enfoque.
 
Alguns afirmam que o discurso adotado pela administração do Banco é o mesmo: é preciso primeiro fortalecer o Banco para depois falar em desenvolvimento. O problema desse tipo de pensamento é a incoerência da afirmação. Ora, quanto mais uma instiuição de desenvolvimento investir neste ponto, pensar estratégias pertinentes, mais estará se fortalecendo. “Esse é o diferencial do BNB: o desenvolvimento. Se isto não for o cerne da estratégia que motivou a reestruturação, tememos o que pode acontecer ao Banco e consequentemente à região”, afirma Rita Josina, presidenta da AFBNB.
 
Dúvidas não faltam, de diversas ordens: se a reestruturação foi por orientação do governo, se os funcionários das áreas envolvidas serão prejudicados, se serão transferidos, se o Banco realmente sairá fortalecido ou justamente o contrário... Segundo relatos de alguns funcionários, os diretores do BNB estiveram em algumas unidades os funcionários, oportunidade em que afirmaram que as mudanças não trarão impactos negativos para os funcionários. Para os trabalhadores, escaldados por processos anteriores, porém traumatizantes, os próximos 60 dias serão de ansiedade. A realidade é mais preocupante, relatam, pois além de conviver com a pressão por metas, o estado de ansiedade só piora, ao ponto de causar instabilidade e desarmonia.
 
Ato no Passaré – Os diretores participaram de ato no Passaré (dia 15), promovido pelo Sindicato dos Bancários do Ceará. O conselheiro fiscal da AFBNB, Henrique Barroso, destacou o processo em curso apresenta aspectos antagônicos  à visão de  desenvolvimento que deve permear a ação do  BNB, inclusive em respeito à sua história. O mesmo enfatizou que a lógica praticada é de mercado, em que se direciona o Banco pra o varejo, quando se unifica áreas que não tem afinidades neste sentido.  Em sua fala, Rita Josina destacou a história de 60 anos do Banco e lamentou que após tantas décadas e de uma atuação representativa na região, o Banco retroceda. “Nesse momento éramos para estar discutindo novas estratégias de desenvolvimento, aumento da capilaridade do BNB, de seu fortalecimento, e não nessa luta fratricida, cada um defendendo seu interesse, assustados por experiências passadas”, afirmou.
 
Para a AFBNB, como já foi dito inúmeras vezes, o fortalecimento do Banco passa necessariamente pela valorização de seus trabalhadores e de seu papel enquanto indutor de desenvolvimento. “Não vemos empenho semelhante da diretoria do Banco em solucionar pendências que se arrastam de gestão em gestão, relacionadas a seus trabalhadores, como a isonomia de tratamento, o PCR, a resolução para os problemas de previdência, infraestrutura de agências, mão de obra insuficiente”, declarou a presidenta. 
 
Solidariedade – Quais serão os efeitos a longo prazo dessa medida ainda não sabemos. No entanto, um efeito quase imediato já é possível verificar e ele não é nada agradável: a competição e o clima de “salve-se quem puder” deflagrado com o anúncio da reestruturação. Para a AFBNB, mais do que nunca é preciso que haja solidariedade entre os trabalhadores, afinal, o Banco é um só. Disputas internas são danosas aos nossos interesses coletivos e enfraquecem a instituição.
 
Assim, mais uma vez a AFBNB reitera a necessidade do debate e do diálogo, essenciais no processo de participação.
 
Diretor Henrique Barroso em ato realizado no Passaré
 
Fala da Presidenta Rita Josina no ato do Passaré
Fonte: AFBNB
Última atualização: 19/04/2013 às 11:02:09
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Comentários

Enviado por Marcos em 19/04/2013 às 09:05:53
Podemos ver que as Agências já foram Restruturadas durante a desastrosa gestão Byro-Byro. Hoje, se encontram enxutas, precárias e sem condições estruturais de concorrer com o mercado, embora sejam as únicas geradoras de lucratividade e outros resultados. Paralelamente vemos uma Direção Geral Inchada, Grandiosa e Dispendiosa; geradora de imensas despesas e que precisa ser enxugada. Saudações,
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