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Notícias

  05/04/2013 

AFBNB e Sindicato dos Bancários se reúnem com superintendência do BNB em Sergipe

A presidenta da AFBNB, Rita Josina Feitosa da Silva, participou ontem (3), a convite do presidente do Seeb-SE, José Souza de reunião com o Superintendente Estadual do BNB em Sergipe, José Mendes Batista. Participaram também o funcionário da agência Siqueira Campos e conselheiro fiscal da AFBNB, José Carlos Cabral, a diretora da Federação dos Bancários BA/SE, Verisângela Colares e o gerente executivo da Superintendência, Aurício Bispo de Matos.
 
Na pauta, questões relacionadas à gestão de pessoal, cumprimento de metas, estrutura das agências, convocação dos concursados e alguns casos específicos demandados à AFBNB e ao Sindicato. Dos pontos acima, a pressão pelo cumprimento de metas foi o que mais motivou o pedido de reunião, uma vez que funcionários no estado têm relatado excessos na cobrança e até mesmo ameaças de perda de função caso não alcancem as metas, o que, inclusive, gerou há algum tempo posicionamento contrário por parte do Sindicato local. 
 
O presidente do Sindicato reforçou que o trabalho das entidades é realizado a partir das demandas que acontecem no dia a dia e destacou a importância da parceria entre as entidades de trabalhadores, a exemplo da AFBNB e da Federação. Para ele, os excessos na cobrança de metas e a falta de habilidade no gerenciamento do conflito de gerações hoje existentes no Banco prejudicam o trabalho da instituição e as pessoas.
 
Palavra do Banco – sobre as metas, o superintendente informou que se trata de uma nova cultura que está sendo implementada no Banco, de acompanhamento mensal, seguindo orientação da administração, reforçando princípios da efetividade e eficiência. Ele afirmou não ter percebido incômodo dos trabalhadores quanto às metas, mas sim quanto à estrutura, como o sistema de telefonia e tecnologia. José Mendes afirmou a necessidade de movimentação de pessoal tendo em vista alguns trabalhadores não terem o perfil para atender às exigências de determinados trabalhos, sendo a pressão para cumprimento de metas um procedimento normal. 
 
Sobre a convocação dos aprovados no último concurso, informou que vem acontecendo, embora já tenham sido chamados 19 aprovados, o processo é lento, haja vista os casos de desistência, o que atrasa ainda mais o suprimento nas unidades. 
 
O superintendente falou também sobre a implantação da experiência da “Superintendência itinerante”, que percorre as agências do estado para identificar problemas e tem o compromisso de reverter processos que estão dificultando o trabalho, sempre destacando que o foco é o resultado do Banco.
 
Entendimento da AFBNB – A presidenta da Associação questionou o sentido dessa “mudança cultural” como justificativa para cobranças abusivas de metas. Para ela, o Banco tem uma história de 60 anos, e é contestável o sentido dessa mudança. No entendimento da AFBNB, a medida está dando margem para práticas de gestão questionáveis. A entidade defende que características como a capacitação técnica e a habilidade na gestão de pessoas são igualmente relevantes para os gestores do BNB. 
 
A presidenta questionou também a prioridade no alcance das metas, em detrimento de questões sérias que estão sendo proteladas pelo Banco e dizem respeito às condições de trabalho e qualidade de vida de seus trabalhadores, como a falta de estrutura adequada em muitas agências, falta de isonomia e mesmo o debate em torno das ações do BNB enquanto banco de desenvolvimento. “Se percebe uma precipitação e proatividade exacerbada em se cumprir as determinações da administração como se não existisse toda uma tradição, todo um comprometimento dos trabalhadores com o Banco. Por outro lado, não vemos tamanha pressa em solucionar pendências urgentes, como restabelecer a dignidade previdenciária a seus trabalhadores”, afirmou Rita.
 
Para a AFBNB o foco não deve ser unicamente o resultado, mas sim na qualidade do trabalho. “O Banco tem funcionários capacitados, comprometidos e não precisa passar por esse choque cultural”, defende Rita. 
 
Visita a unidades – Após a reunião com o Superintendente, a AFBNB se reuniu com os funcionários lotados na CENOP e no Controle Interno com os quais conversou sobre condições de trabalho e assuntos gerais relacionados ao BNB, como terceirização do serviço de fiscalização e análise, dignidade previdenciária, convocação de concursados, trabalho gratuito, isonomia de tratamento e entraves burocráticos internos no Banco. 
 
Avaliação – Para Rita, o diálogo que a AFBNB tem feito em todas as instâncias onde se discutem o Banco do Nordeste - internamente, com a base, com gestores e ainda com parlamentares – é muito importante. “É necessário porque entendemos que o BNB é uma instituição que precisa ser repensada como um todo, não se podendo pensar administração geral e agências separadamente, assim como não se pode pensar separadamente o desenvolvimento, as condições de trabalho e o respeito aos trabalhadores. E nessas reuniões podemos levar as demandas, apresentando uma realidade que por vezes parece ser desconhecida da administração do Banco”, conclui.
Fonte: AFBNB
Última atualização: 10/04/2013 às 18:15:44
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Comentários

Enviado por Ivo em 08/04/2013 às 21:49:49
Eu espero que nessa reunião tenha se tratado das convocações dos ATA aprovados em 2010.
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