Não é de hoje que a AFBNB cobra do Banco informações transparentes quanto ao processo de revisão da estrutura organizacional da instituição, que estaria em curso. O silêncio por parte do Banco tem dado margem ao surgimento de boatos que geram insegurança e temor nos trabalhadores do BNB, traumatizados com a última reestruturação ocorrida no Banco quando da gestão de Byron Queiroz.
No dia 22 de janeiro, preocupada com o assunto, a Associação enviou ofício ao presidente do BNB, Ary Joel Lanzarin, solicitando a apresentação prévia do resultado do Grupo de Trabalho (GT) responsável por discutir o assunto e para o qual a entidade encaminhou, em setembro do ano passado, oficialmente durante reunião, documento com demandas a partir das contribuições da própria AFBNB, dos funcionários e das resoluções das reuniões do Conselho de Representantes da Associação. O ofício, até o momento, não teve retorno.
Mais uma vez a Associação vem a público ratificar seu posicionamento contrário a qualquer iniciativa que de algum modo prejudique os funcionários, como por exemplo remoção compulsória de suas lotações atuais. Reafirmamos a necessidade urgente de divulgação oficial – por parte do Banco, responsável direto pelas medidas a serem implementadas – das informações relativas à chamada reestruturação.
A Associação enfatiza que a reestruturação pretendida pelo Banco deve alcançar também as agências, requalificando-as e redefinindo o papel dessas unidades, considerando todos os seus aspectos como pessoal, funções, estrutura, jurisdição e tecnologia.
Para a AFBNB, qualquer medida que venha a ser tomada deve ter por objetivo solucionar problemas, estabelecer a harmonia do ambiente de trabalho e fortalecer a instituição para a continuidade da sua missão, não criar instabilidade e clima de terror entre os trabalhadores do Banco.
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