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Notícias

  08/03/2013 

8 de março: AFBNB se junta à luta das mulheres!

 “Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres.” (Rosa Luxemburgo)

Hoje, 8 de março, é dedicado ao Dia Internacional da Mulher. A data é marcada em todo o mundo por mobilizações e tida como fundamental, não apenas para saudar o papel que elas exercem na sociedade, mas também para relembrar conquistas e reforçar a necessidade de contínua busca por dignidade e respeito em contraponto à discriminação e à violência que ainda vigora sobre as mulheres.

Para isso, basta olharmos a história da formação de nosso país, calcada na cultura patriarcal, cenário que durante séculos foi propício para práticas violentas e opressoras, fosse por meio da intimidação física ou no impedimento do exercício dos direitos fundamentais. No Brasil, o voto só foi garantido às mulheres em 1932, enquanto na Nova Zelândia, o primeiro país a garantir a participação feminina nas eleições, elas já votavam em 1890. Trata-se de uma pequena amostra de como a condição da mulher brasileira é diferenciada e que em muitos setores ainda persiste.

Observando as estatísticas, o Mapa da Violência contra a Mulher, elaborado pelo Instituto Sangari, indica que o Brasil é o sétimo do mundo em mortes violentas de mulheres. No Nordeste, região reconhecidamente marcada por práticas machistas, o desafio é ainda maior. Dos dez estados brasileiros mais violentos, quatro são da região (PE, BA, PB e AL), segundo o Mapa.

Em relação ao mercado de trabalho, há muito ainda a se fazer para garantir oportunidades isonômicas. Pesquisa divulgada pelo IBGE concluiu que, em 2011, o rendimento médio dos homens era de R$ 1.857,63, já o das mulheres R$ 1.343,81, mesmo, em muitos casos, estas apresentando maior escolaridade. Apesar desta diferença ter diminuído entre 2003 e 2009, observa-se um cenário que ainda requer novos olhares e políticas mais eficientes e isonômicas.

Contudo, mesmo inseridas neste quadro, a luta e a resistência de milhares de trabalhadoras ao longo dos anos têm aberto caminhos para reversão deste cenário. A elaboração e aplicação de políticas públicas têm sido resultado do trabalho e da articulação de grupos de mulheres organizados Brasil afora.

A aprovação da Lei Maria da Penha, em 2006 (Lei 11340/06), a criação da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), do Observatório Brasil da Igualdade de Gênero, as novas ações de combate ao tráfico de mulheres, dentre diversas outras ações, contribuem para abertura de novas perspectivas, que demonstram que a ação política deve ser permanente e que as discussões acerca destas devem extrapolar os debates do “mês das mulheres” ou do 8 de março, apesar de serem pontos de partida fundamentais para o levantamento dos debates.

Neste dia, a Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil vem saudar todas as mulheres brasileiras, nordestinas, funcionárias do BNB e, acima de tudo, guerreiras. Compreendendo que a luta feminina pela igualdade ainda almejada deve ser a meta de todos. A sociedade brasileira precisa ter em vista esse compromisso e a consciência de que muito ainda deve ser feito. Ações pontuais são relevantes, mas o que precisa estar em mente é uma mudança que trace uma nova concepção de mundo, livre da violência, da opressão e da desigualdade. 

Fonte: AFBNB
Última atualização: 26/03/2013 às 13:47:52
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