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Saiu na Imprensa

  04/03/2013 

R$ 1,4 bi Prejuízos bancos são repassados aos clientes

Os custos com fraudes bancárias estão estimadas nos orçamentos das instituições financeiras. São recorrentes e causam um impacto na lucratividade. Na práticas, os bons clientes acabam pagando pelos golpes aplicados
 
Os bancos terão que arcar com cerca de R$ 1,4 bilhão em prejuízo com fraudes bancárias. Essa é a estimativa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que ainda está fechando o balanço das instituições financeira conveniadas do ano passado. Na prática, o cliente paga esta conta.
 
Conforme o Banco Central do Brasil, por meio da sua assessoria de imprensa, não há uma norma específica que trate da previsão de capital para fraude. Mas há uma regulamentação que trata do risco operacional das instituições financeiras. A previsão está na Resolução 3.380, de 29 de junho de 2006, e na Circular 3.383, de 30 de abril de 2008.
 
O professor da Faculdade de Economia da Universidade Federal do Ceará (Feaac), Antonio Carlos Dias Coelho, há também indicações de riscos no Acordo de Basileia, onde podem se encaixar os estelionatos que geram prejuízo aos bancos.
 
“É claro que o consumidor paga. Se o banco dá lucro, todas as despesas, perdas e provisões foram antes cobertas para sobrar para o lucro. Isto não é só em banco, em toda a economia”, revela Antonio Coelho, que já foi presidente do extinto Banco do Estado do Ceará (BEC).
 
O BC é quem define os planos de contas dos bancos, por meio do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif). O POVO apurou que há uma rubrica que estimas perdas não previstas.
 
“Se o banco tem desembolsar qualquer valor sem chance de ter retorno, com certeza é uma conta de despesa. Inadimplência e fraude, por exemplo, há uma expectativa com base na sua média histórica para lançar como um possível custo projetado na formação de preços e serviços. É uma questão de sobrevivência”, declarou uma fonte ligada a diretoria de um banco que preferiu não ser identificado.
 
Para a fonte, na prática, os bons clientes do banco acabam absorvendo os custos que os bancos tem com fraudes. “Teria que criar um projeto de lei para mostrar a composição de formação de preço indicando as rubricas que entram”.
 
Cadastro positivo
 
Para o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças no Ceará (Ibef-CE) e diretor do Banco Petra, Delano Macêdo, o Cadastro Positivo vai ajudar a reduzir essa “injustiça financeira”.
 
“Na práticas, clientes que tiveram qualidade de crédito menor vão acabar absorvendo o custo de quem tem uma qualidade de crédito maior”, analisa. (Andreh Jonathas)
 
Instituições
 
O que dizem os bancos sobre segurança 
O POVO procurou os principais bancos no País para saber quanto e em que investem em segurança para os clientes. Nenhum deles informou o valor investido em segurança nem disponibilizaram porta-voz para falar sobre o assunto. Todos responderam por nota, via assessoria de imprensa.
 
Banco do Brasil
“O Banco do Brasil possui procedimentos para prevenção de fraudes de todo tipo e realiza monitoramento para detectar qualquer situação atípica. Quando fraudes são detectadas, as análises são efetuadas caso a caso, e o BB é o primeiro interessado em que as situações de fraude, se existentes, sejam esclarecidas, dando todo o apoio aos órgãos de investigação competentes. Os clientes envolvidos em casos de fraudes são orientados a providenciar Boletim de Ocorrência Policial e devem se dirigir a qualquer agência do BB para abertura do processo de contestação de débito, que serão analisados, conforme adiantado, caso a caso.”
 
Bradesco
Informou que não consegue as respostas por e-mail. “Nosso diretor da área está em férias e pra te passar qualquer informação eu preciso da validação dele”. O banco repassou o link do próprio site onde constam dicas de segurança. http://www.bradescoseguranca.com.br/default.asp?pag=/html/
content/informacao/default.asp
 
Itaú
“Segurança é uma preocupação constante do Itaú Unibanco. Por isso, a instituição produz e divulga conteúdos com diversas dicas de segurança e proteção. O material pode ser consultado em www.itau.com.br/seguranca”.
 
HSBC
Informou que o porta-voz que falar sobre o assunto está de férias e só poderia atender O POVO na semana seguinte. 
 
Caixa
Informou que o atendimento referente ao assunto de segurança bancária deve ser abordado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que possui dados de todo sistema bancário brasileiro. (Andreh Jonathas)
Fonte: O Povo
Link: http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2013/03/02/noticiasjornaleconomia,3015358/r-1-4-bi-prejuizos-bancos-sao-repassados-aos-clientes.shtml
Última atualização: 04/03/2013 às 09:38:10
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