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Notícias

  08/02/2013 

Relações de trabalho e pendências são pautas em reunião entre AFBNB e diretoria administrativa do BNB

 
Na semana em que completa 27 anos, a AFBNB volta a se reunir com o Banco para tratar de demandas dos trabalhadores do BNB. Nesta quinta-feira (7), a presidenta da AFBNB, Rita Josina Feitosa da Silva e os diretores de Organização e Comunicação, Assis Araújo e Dorisval de Lima, respectivamente, juntamente com o presidente do Conselho Fiscal da entidade, José Frota de Medeiros, reuniram-se com o diretor Administrativo e de Tecnologia da Informação do BNB, Nelson Antônio de Souza, para tratar de questões remetidas à Associação. 
 
Taxas e tarifas
 
A Associação ratificou junto ao diretor a cobrança feita ao diretor Financeiro para que não sejam cobradas dos funcionários tarifas bancárias. Além disso, os diretores da AFBNB reforçaram a necessidade de o Banco analisar com mais cuidado a questão do endividamento de seus trabalhadores.
 
A AFBNB solicitou a revisão das taxas cobradas nos empréstimos feitos pelos funcionários - tendo em vista a redução feita pelo Governo Federal – e a implantação da proporcionalidade do endividamento em relação à renda atual do funcionário, medidas enfatizadas como paliativas, uma vez que o ideal são salários justos. A AFBNB espera que a solicitação seja analisada positivamente. 
 
Agências
 
A AFBNB enfatizou a necessidade de que o Banco dê a devida atenção às suas agências, muitas delas enfrentando problemas – de falta de pessoal, infraestrutura, tecnologia etc. – e que elas não podem ter tratamento diferenciado em relação às que estão sendo inauguradas. A propósito a AFBNB cobrou a continuidade da convocação dos aprovados no último concurso, lembrando que já encaminhou ofício semana passada ao BNB solicitando cronograma de convocação e outras informações sobre o concurso.
 
A Associação citou como exemplo a situação da agência Fortaleza-Centro e Jequié (BA), que em decorrência dos problemas realizaram manifestações/paralisações recentemente. 
 
O diretor informou que o Banco está fazendo um trabalho de revisão das agências, com dimensionamento de pessoal, verificação de instalações físicas e que começará a prover as situações mais críticas. 
 
Reestruturação e PIA
 
Os diretores da Associação reivindicaram conhecer os termos do plano de reestruturação, haja vista terem apresentado contribuições da base para o documento. 
Eles enfatizaram que o silêncio do Banco dá margem para boatos que geram insegurança e temor na base. 
 
A AFBNB reiterou que não endossará qualquer iniciativa que venha a prejudicar os funcionários, como por exemplo remoção compulsória de suas lotações atuais. No entendimento da AFBNB, as medidas devem ser tomadas no sentido de solucionar os problemas decorrentes, estabelecer a harmonia do ambiente de trabalho e fortalecer a instituição para a continuidade da sua missão.
 
O mesmo entendimento se aplica para o Plano de Incentivo à Aposentadoria. Tendo em vista a necessidade urgente de solução para esse grave problema previdenciário, a AFBNB externou preocupação com pronunciamentos do presidente sobre o assunto os quais afirmavam não haver estudos sobre essa ação. Vale lembrar que a AFBNB espera e defende que a solução apresentada pelo Banco seja estruturada, que possibilite  o resgate da dignidade previdenciária de seus trabalhadores e não somente soluções  indenizatórias.
 
O diretor Nelson não adiantou qualquer ponto nem da reestruturação nem do PIA para a Associação, mas garantiu que terão “todo o cuidado com os empregados”. “Nós não queremos em nenhum momento terrorismo com os funcionários. Temos que fazer as coisas com respeito”, afirmou. 
 
Concorrências
 
Os diretores da Associação destacaram que os processos de concorrência tem sido preocupação constante da AFBNB , principalmente a partir de relatos oriundos da base. 
Eles apresentaram questões pontuais que estão acontecendo e que vão de encontro à meritocracia. Citaram como exemplo o cancelamento recente, sem justificativas, das concorrências em Solânea (PB), em Montes Claros (MG) a qual teve o processo reaberto após denúncia da Associação.  
 
Mais recentemente em Crateús (CE), o processo foi encerrado sem o preenchimento da vaga. Por oportuno, os diretores reiteraram a necessidade de reversão de medidas não adequadas nos processos, como os casos em que funcionários que estejam gozando de férias, momento em que são absurdamente eliminados da concorrência. 
 
Assédio moral
 
Casos de assédio moral, perseguições e autoritarismo também foram relatados mais uma vez pela AFBNB. “A gente conversa com pessoas de agências que dizem que a diretoria mudou, mas as práticas lá na ponta continuam as mesmas”, afirmou Rita Josina, cobrando que o Banco aja para inibir esse tipo de prática. Os diretores enfatizaram a necessidades de políticas de recursos humanos transparentes, menos burocráticas e de fácil acesso.
 
Passivos 
 
A Associação cobrou do Banco a solução para os passivos trabalhistas ainda existentes. Citou por exemplo as ações “vintenárias” da equiparação das funções ao Banco do Brasil (sindicatos do Ceará e da Bahia) que há anos já transitaram em julgado, mas que o Banco insiste em protelar. Na oportunidade cobrou isonomia para as bases do Maranhão e Rio Grande do Norte para matérias sobre as quais já fez acordo em outros estados, inclusive para quem não tinha ação na justiça, tendo reconhecido o direito, portanto.  
 
No Maranhão, por exemplo, no caso da licencia-prêmio, por força de sentença, o banco restabeleceu o benefício, mas insiste em procrastinar o pagamento do passivo sem qualquer justificativa. Neste contexto, ainda lembraram de ações jurídicas individuais que reclamam os mesmos direitos, com decisões favoráveis, mas que o Banco também procede com a mesma política de não-cumprimento da sentença.
 
Os diretores da Associação reiteraram os pedidos para retomada das negociações sobre as matérias, lembrando que no caso do Maranhão, por exemplo, a última reunião para tratar do assunto ocorreu em janeiro 2011, há mais de dois anos.
 
No entendimento da presidenta da AFBNB, Rita Josina, essas reuniões são importantes porque “temos a oportunidade de colocar tanto questões pontuais dos associados e das unidades, como assuntos que impactam na vida de todos os trabalhadores do BNB”. “A AFBNB está trazendo para o Banco demandas que precisam ser solucionadas, tanto relacionadas às relações de trabalho como de toda a abrangência da missão do Banco”, afirmou.
Fonte: AFBNB
Última atualização: 14/02/2013 às 18:32:38
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Comentários

Enviado por JAELSON BIANO em 12/02/2013 às 18:34:19
A forma como o BNB trata seus empregados é tão DUVIDOSA que mesmo nós, aprovados no concurso, ficamos a pensar se vale a pena ingressar numa instituição dessa. Até parece um BANCO a beira da falência !!! Muito diferente, por exemplo, da CAIXA ECONÔMICA e outras empresas do governo federal.
Enviado por Danielle em 08/02/2013 às 19:01:23
Espero que continuem lutando pelo BNB Maranhão porque aqui a politicagem impera no lugar dos direitos concursados!
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