Fale Conosco       Acesse seu E-mail
 
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras


Saiu na Imprensa

  22/01/2013 

Lanzarin pediu para ser desligado, confirma BB

Pedido de desligamento se deu após denúncia de um jornal paulista, de que o acúmulo de funções é irregular

A direção do Banco do Brasil confirmou ontem, que recebeu, na última 5ª feira, da empresa Alelos, administradora de cartões do Bradesco e do BB, o pedido de desligamento do presidente do Banco do Nordeste (BNB), Ary Joel de Abreu Lanzarin, da função de conselheiro fiscal da operadora, atividade que desenvolveu paralelamente à presidência do BNB, nos últimos quatro meses. O pedido de desligamento se deu após denúncia de um jornal paulista, de que o acúmulo de funções é irregular, conforme diz o Estatuto do BNB.
 
O acúmulo de funções, que rendia a Lanzarin remuneração extra de R$ 13 mil, mensais, e o pedido de desligamento foram confirmados pelo próprio executivo, ao Diário do Nordeste, na edição de ontem. Segundo a direção do BB, Ary Lanzarin foi indicado pelo Banco do Brasil e pela Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do BB), para representar a instituição nos conselhos fiscais das empresas privadas Alelos e Magazine Luiza, respectivamente.
 
(Lanzarin) "era uma representação do Banco do Brasil nessas empresas", expôs a direção do BB, ao explicar que somente nessas condições um executivo da instituição pode acumular funções de diretoria com as de conselheiros em empresas privadas. Situação semelhante não é permitida pelo Estatuto do BNB, a não ser que seja designado pela Presidência da República, o que não ocorreu. Lanzarin era diretor de Micros e Pequenas Empresas do BB, quando assumiu as funções de conselheiro fiscal das contas e contabilidade das duas empresas em abril de 2012.
 
Transparência e ética
 
Cinco meses depois, em setembro último, assumiu a presidência do BNB, - por indicação do Ministro da Fazenda, Guido Mantega - com a missão de dar um basta numa série de irregularidades detectadas no banco, em administrações anteriores.
 
Consultado se a omissão de Lanzarin em omitir à direção da instituição que prestava serviços de consultoria para empresas privadas poderia lhe render alguma punição, o presidente da Comissão de Ética do BNB, Vicente Aderson Paes Sales, disse que a entidade avalia apenas atos de funcionários. "Quem rege a conduta de altos funcionários federais, diretores e presidentes de bancos públicos é a Comissão de Ética Pública (CEP)", respondeu Vicente Sales.
 
Em seu discurso de posse, Lanzarin declarou que pautaria sua administração sob a "rigorosa aplicação dos princípios da ética, transparência, equidade, prestação de contas, meritocracia na ascensão funcional e responsabilidade corporativa".
 
Remuneração
 
54 mil reais foi quanto o presidente do BNB, Ary Lanzarin, recebeu de duas empresas privadas, nos últimos quatro meses, por serviços de consultoria fiscal
 
Fonte: Diário do Nordeste
Link: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1225923
Última atualização: 22/01/2013 às 15:36:15
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras

Comente esta notícia

Nome:
Nome é necessário.
E-mail:
E-mail é necessário.E-mail inválido.
Comentário:
Comentário é necessário.Máximo de 500 caracteres.
código captcha

Código necessário.
 

Comentários

Seja o primeiro a comentar.
Basta preencher o formulário acima.

Rua Nossa Senhora dos Remédios, 85
Benfica • Fortaleza/CE CEP • 60.020-120

www.igenio.com.br