O vazamento da informação no Blog de Roberto Moreira barrou o reajuste de salário do presidente do Banco do Nordeste, Ary Lanzarin, de R$ 30 mil para R$ 60 mil.
O aumento entraria em vigor neste domingo, 20, mas Lanzarin desistiu do benefício e comunicou o recuou à diretoria do BNB ontem, 18, antes da folha de pagamento ser feita.
O presidente temeu uma repercussão negativa do aumento junto à presidente Dilma.
TIRANDO O TIME
Ary Lanzarin vive o inferno ast ral na sua gestão. Depressivo por ter perdido R$ 360 mil de salários/ano, ainda enfrenta outros contratempos.
Está em choque com os governadores do Nordeste por não gostar de morar aqui e ser acusado de viver viajando para Brasília.
JORNADA FANTASMA
O presidente do BNB, Ary Lanzarin, desembarca em Fortaleza às segundas-feiras e vai embora às sextas-feiras, ao meio-dia. Só permaneceu aqui um ou dois finais de semana.
Sua família continua morando em Brasília e ele reclama muito da qualidade de vida que tem entre os cearenses.
CULPA DO MORDOMO
Em mídia nacional, a repercussão negativa da indicação do jornalista Nilton Almeida como coordenador de comunicação do BNB junto ao Planalto por suas antigas ligações com o ex-senador Tasso Jereissati levou Ary a culpar sua diretoria pela escolha.
Não é verdade. Ele fez a indicação
NÃO SE FAZ ISSO
Ary tenta esvaziar os poderes do coordenador de comunicação Nilton Almeida para apagar um erro que ele acredita ter cometido ao nomeá-lo.
Não se faz isso com um profissional. Nilton é competente e não pode ser vítima de preconceito político da presidência do BNB.
LICITAÇÃO PARADA
A licitação para a escolha de duas agências de propaganda do BNB deve parar na Justiça.
A agência baiana SLA recorreu administrativamente contra o resultado que apontou a cearense Bolero e a pernambucana Mart Pet como vencedoras.
Depois, vai aos tribunais.
SAUDADES DO PASSADO
Os servidores do BNB estão apavorados com a reforma administrativa que entrará em vigor a partir de 1º de Fevereiro. O presidente Ary Lanzarin decidiu extinguir cargos, superintendências, reduzir vantagens e fazer transferências de servidores, inclusive para outros estados.
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