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Associação se reúne com diretoria do BNB: balanço da gestão do Banco e reafirmação da autonomia da AFBNB marcam encontro

Diretores da AFBNB expõem as demandas dos funcionários para a diretoria do BNB (Fotos: Renata Soares/AFBNB)

A AFBNB reuniu-se nesta quarta-feira, 16, com a diretoria do Banco do Nordeste do Brasil. Participaram, pelo Banco, os diretores Administrativo e de Tecnologia, Nelson Antônio de Souza; de Controle e Risco, Manoel Lucena; de Administração de Recursos de Terceiros, Luiz Carlos de Farias; Financeiro e de Mercado de Capitais, Fernando Passos; de Gestão do Desenvolvimento, Stélio Gama Lyra; e pela AFBNB a presidenta Rita Josina, os diretores Assis Araújo, Dorisval de Lima, Alci de Jesus, os conselheiros fiscais José Frota de Medeiros e Henrique Moreira, e o representante da AFBNB na Área de Políticas, Carlos Idelfo.

Na pauta dos representantes do Banco, o balanço dos primeiros seis meses da atual diretoria, oportunidade em que foram socializadas com a entidade dos trabalhadores o que tem sido feito nesse período e o esforço por parte da gestão em mudar determinadas culturas no BNB, citando como exemplo a substituição da indicação pela meritocracia na ocupação de cargos, dentre outras.

Os diretores do Banco destacaram o importante papel desenvolvido pela AFBNB na conquista do aumento do capital social, medida esta que fortalece o Banco e consequentemente seus trabalhadores e se colocaram à disposição para dialogar sempre que preciso. Para a AFBNB, essa abertura da atual gestão é importante, destacando que o que a entidade quer é que as próprias áreas e ambientes tenham autonomia e propriedade dos assuntos para que resolvam as questões levadas pela Associação, não sendo necessário que se recorra sempre à diretoria do Banco.

Pendências

Os diretores da Associação ratificaram seu papel autônomo em defesa do fortalecimento do Banco e da valorização de seu maior patrimônio, que são os seus trabalhadores. 

Dessa forma, expuseram para a diretoria do BNB problemas que perduram e que precisam urgentemente de solução, como a extrapolação da jornada, o não pagamento de horas extras, a falta de isonomia de tratamento – tanto do BNB com os demais bancos públicos quanto internamente, dentro da instituição -, o não pagamentos de todos os passivos trabalhistas, a situação em que se encontram mais de mil funcionários aposentados pelo INSS que se veem obrigados a continuar no Banco devido à situação da CAPEF. As distorções nos planos de Cargos e Remuneração e Plano de Funções e a necessidade de reestruturação da Direção Geral também foram colocados pela Associação.

Agência Fortaleza/Centro

O caso da agência Fortaleza/Centro foi outro assunto presente. Os diretores da AFBNB apresentaram sua preocupação com a questão, por colocar em risco a saúde dos funcionários e clientes e o patrimônio físico do Banco. Eles não estão otimistas que a previsão dada pelo Banco de que a nova agência seria entregue em abril se concretize, tendo em vista a obra estar embargada. Rita Josina relatou aos diretores as informações desencontradas a que a AFBNB tem tido acesso e a falta de comunicação do Banco com os funcionários ali lotados, o que piora o clima na agência.

CAMED

Os diretores da AFBNB também argumentaram que não é mais possível que a justificativa para os aumentos absurdos da CAMED seja a mesma, sem que tenham sido tomadas até agora medidas que corrijam o rumo da administração da Caixa Médica. Os diretores reiteraram o posicionamento contrário da Associação ao reajuste, bem como expuseram que são favoráveis a ações estruturadoras e concretas na Caixa, que não se atenham à solução mais fácil, ou seja, a oneração do associado.

Avaliação

Ambas as partes destacaram a necessidade de reuniões frequentes, de modo a não deixar que os problemas se acumulem, portanto outros momentos como esse deverão acontecer em 2013.

Para a presidenta da AFBNB, Rita Josina, “a reunião foi positiva, uma vez que ratificamos nosso papel, nossa missão e nosso compromisso com nossos associados. Temos uma responsabilidade grande com a nossa base, com a defesa do banco e com a nossa história. Portanto, momentos como esse, em que podemos dialogar, reafirmar nossas bandeiras, expor e cobrar problemas que afligem o funcionário são fundamentais para a ampliação e conquista de nossos direitos e da melhoria nas condições de trabalho no BNB”, avalia.