A luta dos trabalhadores para acabar com o assédio moral ganhou um importante aliado. O TST (Tribunal Superior do Trabalho) tem fechado o cerco contra as empresas e dado ganho de causa aos funcionários vítimas da prática. Os bancos são os mais condenados.
Em 2012, diversos processos foram julgados procedentes. A pressão para o cumprimento de metas é um dos principais motivadores para as ações na Justiça. Em um dos casos, por exemplo, o Santander foi condenado por humilhar e constranger uma funcionária, instigada a “rodar bolsinha na esquina” para bater as metas impostas pelo banco.
Em outra ação, o Bradesco foi condenado por assediar uma funcionária, chamada de “imprestável” pelo supervisor. Mais recentemente, a Caixa também teve de pagar indenização a um empregado, vítima de assédio sexual. Os casos mostram os absurdos cometidos pelas organizações financeiras, a maioria com o objetivo de bater metas para aumentar a lucratividade.
Tipos de assédio
O assédio moral expõe os trabalhadores a situações humilhantes, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício das funções, levando a vítima a se desestabilizar emocionalmente e até causando o afastamento por conta de doença ocupacional.
Já o assédio sexual, na definição da OIT (Organização Internacional do Trabalho), pode acontecer por atos, insinuações, contatos físicos forçados, convites inconvenientes, que apresentem algumas características, como condição para manter o emprego, influência em promoções na carreira, prejuízo no rendimento profissional e ainda a intimidação da vítima.
|
14/01/2013
