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Notícias

  04/01/2013 

AFBNB cobra do Banco fim da prática de rodízio autoritário

Nesta sexta-feira (4), a AFBNB encaminhou ofício ao presidente do BNB, ao diretor Administrativo e de TI e ao superintendente de Alagoas cobrando o fim do autoritário rodízio que está sendo imposto goela abaixo dos funcionários. 

A Associação defende que uma medida como essa, de transferência de funcionário, deve ser amplamente discutida com o próprio trabalhador, para que não venha a prejudicar sua vida pessoa ou profissional. 

Confira abaixo o teor do documento na íntegra:

AFBNB 2013/003

Fortaleza-CE, 04 de janeiro de 2013

Ao Senhor

Ary Joel Lanzarin

Presidente

Banco do Nordeste do Brasil

Nesta

Assunto: Fim das remoções compulsórias em Alagoas

 

Prezado Senhor,

Chegou ao conhecimento da AFBNB, por meio de nota do Sindicato dos Bancários de Alagoas, que o superintendente do BNB naquele estado comunicou aos gestores da jurisdição que transferissem trinta (30) funcionários de suas agências, sob a justificativa de “rodízio”.

O mais agravante do “rodízio” é que recentemente a diretoria do Banco aprovou uma Proposta de Ação Administrativa (PAA) na qual explicita as funções passíveis de “rodízios”. A partir dos critérios descritos no documento do Banco, nenhum dos trinta funcionários de Alagoas ora “intimados” a fazer a mudança se enquadra nessa política, o que caracteriza, portanto, remoção compulsória.

Isso sem falar em qualquer contato prévio com os trabalhadores, em qualquer diálogo anterior ao comunicado de transferência. De acordo com o Sindicato dos Bancários de Alagoas (SEEC/AL), o superintendente do BNB disse que os critérios utilizados para o rodízio foram o tempo de permanência do funcionário na mesma unidade e os resultados apresentados. Para o superintendente regional, as mudanças são para motivar e valorizar os trabalhadores.

Ora, como valorizar os trabalhadores sem ouvi-los, ainda mais se tratando de remoção compulsória? Isso não é valorizar! Isso é passar por cima, é verticalizar as decisões! Isso é desrespeito aos normativos da instituição. Atos como esse, que dão de ombros às normas internas do Banco e sequer dialogam previamente com os funcionários para saber sua opinião, cheiram a assédio moral, a autoritarismo.

A Associação se dirige às instâncias do Banco no sentido de que coíba esse tipo de comportamento e tome providências para estabelecer e garantir relações de trabalho saudáveis entre os funcionários. Faz-se imperativo que atitudes dessa natureza não se perpetuem no Banco e que a administração afaste de vez qualquer tentativa de ressuscitar os fantasmas do passado, que tanto mal fizeram aos trabalhadores.

Atenciosamente,

 Francisco de Assis Silva de Araújo

Presidente interino

C/Cópia para Diretoria Administrativa e de TI e Superintendência de Alagoas

Fonte: AFBNB
Última atualização: 07/01/2013 às 09:48:29
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Comentários

Enviado por PEDRO ITALO em 21/02/2013 às 23:08:38
Está acontecendo também no ceará, recentemente assumi uma função de caixa executivo na agência de Barbalha-CE e estou sendo obrigado a voltar, sem o meu consentimento à antiga lotação a título de "adição". Não foi discutido em nenhum momento minha opinião sobre o assunto , a quem essencialmente diz respeito. Empurrado goela abaixo.
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