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Saiu na Imprensa

  18/12/2012 

Ano encerra com demissão em massa no Santander, WebJet, Vulcabrás Azaléia, Novelis e Mangels

 

Para muitas famílias, este final de ano não será de festas e presentes de Natal. O ano encerra com uma onda de demissões em massa em algumas empresas. O Santander, sem querer divulgar os números, deve chegar a 5 mil demissões.  A WebJet, após sua compra pela companhia aérea Gol, demitiu 2.850 funcionários. Além dessas, a Vulcabrás Azaléia anunciou o fechamento de 12 fábricas e de 4 mil postos de trabalho.
 
WebJet – No caso da Webjet, o  juiz Bruno de Paula Manzini, da 23ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, determinou, em decisão liminar proferida nessa quinta-feira (6), que a Gol Linhas Aéreas reintegre 850 funcionários que eram da Webjet e foram demitidos da companhia aérea em novembro passado. O pedido de liminar foi feito pelo Ministério Público do Trabalho do Rio (MPT).
 
Com a decisão, a Gol terá que manter os funcionários da Webjet em seus quadros até que seja julgado o mérito da ação que contesta as demissões.
 
Na decisão, o juiz considerou que a Gol não cumpriu as condicionantes do termo de compromisso para que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica, autarquia federal) autorizasse a fusão das empresas. Segundo o magistrado, a Gol comprometeu-se a não demitir os funcionários da Webjet.
 
Santander – O banco evita falar em números, mas há indicativos que as demissões podem chegar a cinco mil funcionários até o Natal.
 
O pior de tudo é que a maioria dessas demissões atinge trabalhadores com mais de 20 anos de banco, que estão prestes a se aposentar e, além disso, que apresentam sintomas de doenças causadas por esforços repetitivos (LER / Dort).
 
Não é que o Santander esteja mal no Brasil. É exatamente o contrário. Está tão bem, que a filial brasileira está sustentando a matriz espanhola. De janeiro a setembro, o banco lucrou aqui no Brasil R$ 5,7 bilhões, o que representa 25% do lucro mundial. Ou seja: o Santander toma o dinheiro dos trabalhadores no Brasil (e dos clientes, já que as taxas são altíssimas) e manda pra sua sede, na Espanha.
 
Vulcabras Azaleia – O fechamento de 12 unidades da Vulcabras Azaleia foi anunciado na última sexta-feira (7), e terá um impacto devastador na economia dos seis municípios-sede das fábricas na Bahia. Ao todo, foram quatro mil trabalhadores demitidos.
 
Na pequena Firmino Alves, na microrregião de Itabuna, o fechamento da fábrica deixará desempregada cerca de 80% da mão de obra formal da cidade. Segundo dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho, Firmino Alves tem 693 empregos formais, dos quais 570 estão na unidade da Azaleia.
 
Em Itororó, também na região de Itapetinga, o impacto na mercado formal é da ordem de 60%. Dos 2.068 empregos formais, 1.242 estão na indústria calçadista.
 
A situação não é diferente em outras cidades como Caatiba, Itambé, Macarani, cujas economias estão fortemente calcadas na produção de calçados.
 
Mangels – A metalúrgica Mangels informou nesta terça-feira (11) o encerramento das operações da unidade de São Bernardo do Campo (SP), para cortar custos e reduzir dívidas. Com a decisão, todos os 380 funcionários que trabalhavam no local serão demitidos.
 
A metalúrgica, que é fornecedora da indústria automotiva e que em setembro concluiu a venda de sua área de galvanização em Guarulhos (SP) para a norte-americana Armco Staco por R$ 15 milhões, informou que com o fechamento da unidade em São Bernardo vai descontinuar negócios de têmpera, relaminação e centro de serviços de aço. O segmento de estamparia da fábrica paulista será transferido para Três Corações (MG).
 
As operações de São Bernardo do Campo correspondiam a 25% a 30% das receitas totais da companhia, que somaram R$ 447,8 milhões nos primeiros nove meses do ano.
 
Novelis – Como se já não bastasse tantas demissões, empresa Novelis, da área de alumínio em Outro Preto (MG) também anunciou demissão, e algumas já foram realizadas. A CSP-Conlutas Inconfidentes realiza um protesto contra as demissões nesta quarta-feira (12) na portaria da empresa.
 
Governo federal – O governo Dilma tem obrigação de intervir nesse processo de demissão em massa. Um banco estrangeiro, que lucra bilhões em nosso país e remete seus lucros para o exterior como faz o Santander; uma empresa que adquire outra prometendo expansão do setor e, ao contrário, demite os funcionários, como fez a Gol. Os empresários já ganham muitos benefícios para demitirem dessa forma sem uma intervenção do governo.
 
Chega de demissões!
 
Fonte: Carta à População, distribuída pelo Sindicato dos Bancários de Bauru (SP) –Filiado à CSP-Conlutas, G
Link: http://cspconlutas.org.br/2012/12/ano-encerra-com-demissao-em-massa-no-santander-webjet-e-vulcabras-azaleia/
Última atualização: 18/12/2012 às 10:31:47
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