A diretoria da AFBNB encaminhou, à superintendente da Área de Desenvolvimento Humano do Banco, Zilana Ribeiro, um pedido de reunião para que possa ser esclarecido o verdadeiro papel das entidades nas oficinas de modelagem do PCS que vêm sendo realizadas pelo Banco desde o início do mês de maio.
O pedido de reunião foi motivado por uma matéria publicada no jornal interno do BNB, distribuído entre os funcionários da Instituição. No Notícias nº 18 (de 7/5/2004), uma matéria informa o início da modelagem do PCS e dá detalhes do funcionamento das oficinas, envolvendo a participação de gestores e funcionários da Instituição.
O que causou estranhamento à diretoria da AFBNB foi o trecho da matéria que diz: “à medida que forem sendo elaboradas, as várias etapas já estarão sendo submetidas à direção do Banco e às entidades representativas dos funcionários, e o Banco poderá ir encaminhando-as para aprovação em Brasília”.
Acontece que as entidades não estão participando diretamente destas oficinas - como o Banco quer fazer entender. Na verdade, a proposta de PCS das entidades já foi finalizada e entregue ao Banco. No entanto, a empresa optou por contratar uma consultoria e elaborar uma outra proposta, que agora passa por uma modelagem e que, de fato, conta com a participação de funcionários indicados pela Comissão Nacional, mas não a participação dos dirigentes das entidades.
Para esclarecer todos estes pontos, a AFBNB aguarda resposta sobre o pedido de Reunião. A posição da entidade é de diálogo e parceria com o Banco, mas os papéis de cada uma e a metodologia de trabalhos em conjunto devem ser sempre previamente acordadas entre as partes. |