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01/05/2004

Nossa Voz - XXV Reunião do Conselho de Representantes

Reestruturação: Debate avalia novo modelo de agências e direção geral

A remodelagem das agências e a reestruturação da Direção Geral (Dirge) do BNB também foram discutidas durante a Reunião do Conselho de Representantes. Para abordar o assunto, a AFBNB convidou a diretoria de Assuntos Estratégicos do BNB, representada pela funcionária Cássia Regina; e, para fazer o contraponto, o ex-funcionário do Banco e consultor permanente da Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento, Danúsio Studart Gurgel.

A representante do Banco explicou a remodelagem da Direção Geral, que vem sendo criticada pelas entidades e funcionários devido ao grande número de transferências de funcionários para o setor. Cássia Regina afirmou que o Banco tem consciência de que a estrutura da Dirge cresceu com o novo modelo mas, segundo ela, é seguindo esta mesma lógica que os funcionários de agência verão suas unidades crescerem muito mais. “Estamos criando, junto com a diretoria de planejamento, um modo de avaliar estas novas estruturas”, garantiu.

O projeto de modelo de agência está em sua fase final. Segundo a representante do Banco, o enfoque das unidades será no negócio. “Haverá uma padronização da área interna na agência e no modelo de atendimento”, adiantou. Cássia Regina detalhou que existirão duas áreas, uma operacional e outra negocial, esta última com gerente de negócio; assistente de negócio e assistente de desenvolvimento. A área de retaguarda também será reforçada. “80% das agências vão ganhar a gerência executiva e um assistente de negócio de retaguarda”, disse.

Mesmo diante do compromisso de, num futuro breve, o investimento do Banco concentrar-se nas agências, muitos funcionários queixaram-se das atuais condições precárias de trabalho, especialmente quanto à falta de pessoal. Também foram feitas críticas quanto aos altos salários pagos na Dirge – mesmo para quem desenvolve as mesmas funções de agência.

BNB Forte – Em sua fala, o consultor Danúsio Gurgel afirmou: “Não vai existir um BNB forte enquanto não houver no Brasil uma política de desenvolvimento regional forte”. Ele lembrou que, há alguns anos, as entidades do funcionalismo apresentaram ao Banco e ao Governo um modelo de reestruturação. No entanto, muitos problemas apontados na época continuam sem respostas.

Danúsio referiu-se ao documento editado pelas entidades em junho de 2000, intitulado “Proposta de Reformulação dos Bancos Federais de Desenvolvimento Regional”. No documento, já era visível que a estrutura das citadas Instituições estava defasada para a importante missão que deveriam cumprir.

O consultor finalizou sua intervenção com um alerta: “O BNB tornou-se muito pequeno para o Sistema Financeiro Nacional” e lembrou que, enquanto comemoramos a abertura de 11 agências na região, o Banco do Brasil abriu, no ano passado, mais de cem em todo o país.

Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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