A Campanha Salarial 2003 também foi pauta da Reunião do Conselho de Representantes. No sábado, 20/9, o coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB, Tomaz de Aquino – que também é diretor da AFBNB – deu informes sobre o andamento das negociações com o Banco e os próximos passos.
Passivo – Tomaz esclareceu que as rodadas de negociação que estão acontecendo referem-se à negociação do passivo trabalhista deixado pela gestão anterior. Ele lembrou que o pagamento da URP para os funcionários do Ceará foi uma grande conquista, pois a ação já estava transitado em julgado, mas a antiga gestão negava-se em cumprir a decisão judicial.
As negociações prosseguem tentando resolver o passivo das folgas e licenças-prêmio e a questão dos funcionários demitidos por perseguição política que pedem anistia.
Mesa Única – Este ano, os bancários entraram com toda força na Campanha Salarial, para exigir dos bancos oficiais que a negociação seja feita na Mesa Única da Fenaban. A Mesa Única assegura a unidade da categoria e maior força para negociar.
Tomaz disse saber que o Governo Federal não autorizou a negociação dos bancos oficiais em mesa única mas destaca que “se o Governo está sendo pressionado de um lado, nós temos que pressionar do outro. Temos que partir para o caminho da mobilização e isso significa, inclusive, se preparar para fazer greve”.
Tomaz finalizou sua fala lembrando que: “Governo é governo. Podia ser quem fosse. Governo não dá nada de graça pra ninguém, portanto, temos que fazer a nossa parte. E é nisso que está a diferença do atual governo, que tem assegurado, até aqui, o direito dos trabalhadores de realizar greve sem sofrerem qualquer tipo de retaliação”.