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03/10/2017

Nossa Voz - “Desenvolvimento Regional, Prioridade Nacional”

Deputado Assis Carvalho (PT-PI)

"Não há como discutir desenvolvimento regional se nós não tivermos uma mola propulsora de financiamento, com origem também em recursos públicos. Daí é que a gente compreende o papel fundamental que o FNE tem dentro dessa área estratégica.  Eu sou dirigente sindical de origem e tive a felicidade de presidir o comitê em defesa dos bancos públicos nos anos 90, quando a gente sofreu as dores dos Byrons Queiroz da vida, que praticamente tratava o funcionário do BNB como se fosse um copo descartável, separando famílias e causando tanto sofrimento. Pensávamos que tínhamos superado isso com a nova lógica política de 2003, mas infelizmente por conta de um golpe que tivemos em abril de 2016 as dores voltaram e a gente vê novamente o sofrimento e os bancos públicos sendo atacados. Todos pagam um preço muito alto, não só o funcionário, mas a sociedade também. Quando você fala Pronaf logo vem na cabeça o BNB porque é ali onde você estimula agricultura familiar; você tem o crediamigo, com acompanhamento técnico. Você não pode pensar desenvolvimento regional se você acha que apenas o agronegócio, os “grandes” vão resolver isso porque não é assim. Ou a gente tem uma base de capacitação técnica com financiamento público voltado para os setores mais modestos da sociedade ou não há desenvolvimento e o Banco do Nordeste tem um papel fundamental! Eu sou um daqueles que se declara apaixonado pelo Banco do Nordeste porque conheço muito bem os relevantes trabalhos que já foram desenvolvidos em todos os estados do Nordeste e no meu querido Piauí.  A AFBNB tem um papel fundamental, histórico por sinal. Sempre acompanhei a sua organização, a sua luta permanente e é isso, é lutando. Não tem outros caminhos. Nós temos lamentavelmente uma realidade cíclica; o problema é que nossa geração está passando isso mais vezes em períodos muito curtos porque nós saímos dos anos 90, demos uma melhorada, e voltamos novamente para os gráficos baixos de desenvolvimento social. Mas eu acredito que isso possa ser superado e não tem outro caminho de que não seja dialogar com a sociedade, dialogar com o Parlamento, ocupar os espaços públicos, dar ciência à comunidade e, sobretudo, abraçar outros parceiros que sofrem conosco as mesmas dores. Então a AFBNB tem que estar alinhada com os sindicatos, com as cooperativas, com as associações. Esse é um caminho e nós somos aqui uma caixa de ressonância: quanto mais vocês têm organização, mas mexem com os parlamentares."

Última atualização: 03/10/2017 às 17:18:46
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