Não é toda entidade de classe que competa 30 anos em pleno vigor. Ainda mais quando os desafios postos são dos mais indigestos e complicados, pois envolvem mutas vezes interesses políticos e econômicos. E quando falamos no Nordeste sabe-se que a missão é ainda maior dados os problemas históricos enfrentados pela Região, não apenas do ponto de vista climático, mas também pela (muitas vezes) falta de vontade política para sanar as diversas problemáticas sociais existentes.
É nesse cenário que a AFBNB chega a sua terceira década de vida. Moldada nas lutas que ensejaram a redemocratização do Pais, em 1986, a Associação que representa os funcionparios do Banco do Nordeste em toda sua área de atuação esteve sempre engajada nas principais bandeiras que cobram do Banco e do Governo não apenas causas salariais e trabalhistas, mas também um projeto de nação que leve em conta o fim das desigualdades regionais e o Desenvolvimento da Região que tem mostrado um alto potencial de crescimento econômico nos últimos anos.
É dessa forma que o começo de 2016 faz jus à missão da AFBNB ao exigir diversos esforços já nos primeiros meses do ano.
Quando a decisão 4452 do Conselho Monetário Nacional (CMN)propôs um aumento na taxa de juros dos Fundos Constitucionais, incluindo, o FNE, a Associação foi uma das primeiras a levar o assunto a público, sendo logo depois acompanhado por diversos outros setores produtivos. Após muito trabalho e articulação política a luta deu resultado e o Governo já sinaliza com a real possibilidade de reverter a decisão.
Outro pauta que marca o início do 2016 é o Projeto de Lei do Senado 555/2015 que por sua vez pretende alterar o “Estatuto das Estatais”, abrindo caminho para as privatizações no País. Mais uma vez a AFBNB cai em campo e já trabalha para que mais essa ameça às Instituições públicas sejam preservadas.
Esse é o cotidiano da AFBNB, permeado de muita ação, luta e diálogo. Acompanhe neste Nossa Voz todos os detalhes dessas lutas.
Que venham mais trinta anos.
Boa leitura!
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