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23/09/2015

Nossa Voz - AFBNB em Brasília: 48ª Reunião do Conselho de Representantes e Seminário “Nordeste, sem ele não há solução para o Brasil”

Avaliação e chamamento

Após a intensa agenda de atividades em Brasília, a Presidenta da AFBNB, Rita Josina, faz um balanço do Seminário “Nordeste sem Ele não há Solução para o Brasil”, comenta a luta da AFBNB contra a retirada de recursos da Região via PEC 87/15 e faz um chamamento para a Campanha Salarial de 2015 .Confira:
 
Nossa Voz – De maneira geral como você avalia a participação da AFBNB nos dois dias em Brasília?
 
RIta Josina –  Participação muito positiva. Primeiramente porque atende uma demanda dos conselheiros de debater as questões que dizem respeito ao banco, à região e aos trabalhadores, na capital federal,  importante centro que influencia as decisões do país. E também pelo próprio Seminário em si, cuja programação oportunizou articulações, diálogos e encaminhamentos essenciais, contemplando as bandeiras de lutas da AFBNB, com a participação de representantes e parlamentares. O documento “Carta de Brasília”, elaborado e publicado durante o evento, contemplando as premissas do que defendemos para um projeto de nação, inclusive destacando o posicionamento contrário à PEC 87/2015, coroou a participação em Brasília, e nesse momento em que estamos fazendo a programação dos 30 anos da Entidade, consideramos um grande marco. 
 
NV – Como estão se dando as ações da AFBNB em torno da luta contra a aprovação da PEC 87/2015?
 
RJ –  A luta contra a aprovação da PEC 87/2015 é a dinâmica cotidiana da AFBNB. A defesa dos recursos regionais, constitucionais, estáveis, tem sido a tônica dos debates que a Associação tem feito ao longo de sua existência e com mais veemência sempre que ameaças dessa natureza surgem. Tão logo tomamos conhecimento do que essa PEC representa e dos efeitos nocivos que traz em seu bojo, inclusive impactando a dignidade previdenciária dos trabalhadores, iniciamos uma série de articulações, mobilizações, campanha com preparação de documentos e matérias no sentido de influenciar a reversão dessa medida do governo, pois a proposta vem na contramão do desenvolvimento. Então estamos pautando o assunto junto ao governo, sociedade, parlamentares, participando de audiências nas casas legislativas, defendendo o aporte de mais recursos e o fortalecimento dos órgãos que operam o desenvolvimento regional, na perspectiva da redução das desigualdades sociais construídas historicamente. São ações que precisam se intensificar e repercutir, numa soma de esforços para que possamos de fato, garantir a não aprovação. 
 
NV – O que representam para o BNB e os trabalhadores a PEC 87/2015, assim como o PL 532/2015, e como a base pode reagir?
 
RJ –  Todo o debate em torno da Região, das políticas públicas regionais, e dos órgãos de desenvolvimento, necessita ser acompanhado e entendido na conjuntura em que se apresenta. Todos somos conhecedores que embora com resultados melhorados, as demandas específicas da Região e os grandes desafios a enfrentar diante dos indicadores econômicos e sociais, necessitam serem discutidos e priorizados na perspectiva de um projeto nacional com recorte regional. Portanto, crédito, recursos, fundings e instituições de desenvolvimento fortes são insumos dos quais não podemos abrir mão, mas ampliar. Infelizmente, contraditoriamente, as tentativas de redução ou compartilhamento aparecem mesmo contrariando as prerrogativas constitucionais. Então é necessário que a base, e principalmente no BNB, possa se apropriar do debate e da dimensão do que representam essas medidas, com impactos negativos quanto ao futuro do Banco, dos destinos da sociedade e dos seus direitos. Precisamos reagir, participar, pois o momento exige a adesão em prol do fortalecimento dos bancos regionais, da garantia dos recursos, do desenvolvimento, da democratização do crédito e da justiça.
 
NV – Sobre a campanha salarial que se aproxima, que mensagem  você traz para a categoria?
 
RJ –  Engajamento, participação e enfrentamento. A realidade exige novas formas de posicionamento diante de questões que não são novas mas que no entanto não apresentam respostas sendo que não se pode admitir conviver com tais pendências. PCR, Isonomia, Saúde e Previdência, os grandes gargalos no BNB precisam de respostas e os trabalhadores do Banco como um todo, agências e direção geral precisam entendem a necessidade do enfrentamento, por respeito e reconhecimento pelo trabalho que tão bem conduzem ao longo do ano. A hora é agora, e se cada um se soma à sua base, as possibilidades de mudanças aumentam. É tarefa de todos!
 
Última atualização: 28/09/2015 às 10:04:04
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