Fale Conosco       Acesse seu E-mail
 
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras


13/03/2015

Nossa Voz Extra - Vida Longa à AFBNB

AFBNB e ações institucionais em 2015

Sendo um dos pilares mais importantes da atuação da AFBNB na luta em defesa do BNB e dos trabalhadores , as ações institucionais devem ser fortalecidas em 2015. Muitas das bandeiras importantes nessa perspectiva estão mantidas, a exemplo da defesa  do FNE e do aumento do capital social  do Banco. Leia a entrevista com o diretor de ações institucionais da AFBNB, Alci Lacerda de Jesus.
 
Nossa Voz - O que a AFBNB planeja em termos estratégicos de ações institucionais para 2015? Alci de Jesus – A gestão da AFBNB para o triênio 2014-2016, a partir de sua plataforma apoiada pelos associados, encaminhou, basicamente, a intensificação da luta pelo desenvolvimento regional e pelo fortalecimento dos órgãos regionais, incluso o BNB, a partir não só da articulação e questionamento a todos os entes políticos capazes de influir nas mudanças do que está aí posto, em que ainda se vê a falta de planejamento regional efetivo e órgãos regionais, não estruturados, atuando de forma não integrada e sem foco decisivo e estratégico em relação ao combate às desigualdades regionais, quanto uma maior mobilização e luta dos trabalhadores do BNB e dos órgãos que apoiam o desenvolvimento regional para valorização de suas categorias. Isso passa por maior organização em termos de encaminhar as questões institucionais, sendo 2015 um ano decisivo, haja vista um novo governo e por isso um importante momento para mais uma vez lutarmos para que nossas reivindicações sejam apropriadas, conforme o nosso documento “Nordeste, sem ele não há solução para o Brasil” entregue à Presidenta Dilma Roussef. 
 
NV - Quais devem ser as pautas centrais das ações este ano?
 
AJ– Vamos encetar uma série de ações para que 2015 seja um ano marcado pela mobilização e luta em apoio ao desenvolvimento regional. Os eixos estratégicos estão colocados no documento “Nordeste, sem ele não há solução para o Brasil”. As questões centrais são a luta por um Projeto Nacional de Desenvolvimento em que o recorte regional seja, de fato, assimilado em todos os programas, projetos e ações do Governo Federal e isto possibilite a melhoria das condições do Nordeste e partes de Minas Gerais e do Espírito Santo, assim como do Norte do país, áreas que contribuíram e contribuem, efetivamente, com o desenvolvimento do Brasil e que precisam ter o seu papel reconhecido enquanto uma nação que prima pela igualdade e justiça social. Basicamente, o que se propõe é que se cumpra a Constituição brasileira de 1988. Assim, estão previstas várias ações, entre elas as duas Reuniões do Conselho de Representantes da AFBNB e manifestações em Brasília, inclusive com a participação em Seminário no Congresso Nacional. Enquanto meio para enfrentar as desigualdades regionais é necessário fortalecer os órgãos regionais, incluso o BNB e valorizar os trabalhadores destas Instituições.
 
NV - As discussões acerca do FNE devem continuar?
 
AJ– Com certeza. Este ano, primeiro do ano do segundo Governo Dilma, a equipe econômica já mostrou o tom de como serão as medidas e é preciso que todos os trabalhadores estejam atentos e mobilizados para dar a resposta no sentido de não só preservar, mas avançar na busca de resgatar direitos e benefícios, expropriados em gestões anteriores. A luta pelos Fundos constitucionais, incluso o FNE, e pela exclusividade de operacionalização dos recursos pelos Bancos Regionais não pode esmorecer nunca. O FNE é direito da sociedade nordestina, brasileira, e a sua operacionalização deve ser aperfeiçoada e cada vez mais democratizada à sociedade, fazendo valer os espaços de discussão que planejam sua execução. Para tanto é preciso que os bancos administradores sejam fortalecidos, isto é, tenham condições objetivas, em termos de pessoas e estrutura, em todos os níveis, para servir de forma republicana a sociedade, a partir de uma estratégia de desenvolvimento pautada por um plano de regional de desenvolvimento. Os bancos regionais têm papel diferenciado em relação aos outros bancos públicos e o FNE é um instrumento fundamental para essa ação diferenciada. Ameaças como de uma possível reforma tributária ou de modificações numa possível Política Nacional de Desenvolvimento Regional – PNDR (2ª) devem ser monitoradas. As ações relativas a demarcar 2015 como o ano de mobilização pelo desenvolvimento regional vão também neste sentido.
 

 

Última atualização: 13/03/2015 às 13:03:27
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras
 

Colunas

Versão em PDF

Edições Anteriores

Clique aqui para visualizar todas as edições do Nossa Voz Extra
 

Rua Nossa Senhora dos Remédios, 85
Benfica • Fortaleza/CE CEP • 60.020-120

www.igenio.com.br