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13/01/2015

Plural - Olhar reflexivo sobre ética e política no século XXI

Entidades prestam apoio à AFBNB e repudiam postura do BNB

Em repúdio à ação do Banco que no dia 28 de novembro, determinou a suspensão da liberação dos diretores da entidade, medida considerada temerária pela AFBNB, diversas entidades manifestaram apoio à Associação em contraposição a tal medida, confira algumas: 

* Feeb Bahia e Sergipe repudia em seu último Congresso ação do BNB

A arbitrariedade do Banco do Nordeste é tanta que falta respeito até com as entidades representativas dos funcionários, que existem para garantir o cumprimento dos direitos dos trabalhadores. A direção da empresa enviou ofício à presidente da AFBNB, Rita Josina e mais dois diretores, determinando o retorno às atividades laborais no fim deste mês. Um abuso.

O prazo inicial dado pelo BNB era em 1º de dezembro. A atitude é autoritária e inaceitável, sobretudo em tempos de democracia. Portanto, não tem justificativa. Importante lembrar que as liberações para atuar de forma mais participativa na AFBNB ocorrem há quase 29 anos.

O Sindicato da Bahia repudia o medida da direção do BNB, uma verdadeira afronta ao movimento sindical e à organização dos funcionários do banco. O SBBA reivindica que a instituição financeira revogue urgentemente a decisão.

 O caso

Na última semana, a gestão do BNB encaminhou ofício à presidente da AFBNB, Rita Josina Feitosa da Silva, e outros diretores, com ordem para que voltassem ao trabalho nas respectivas unidades.

A justificativa é do que no acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2014/2015 não há cláusula que ampare as liberações dos funcionários, diferentemente do acordo 2013/2014.

* Sindicatos da Bahia e Sergipe manifestam apoio à AFBNB

O BNB está agindo com completo desrespeito e autoritarismo à AFBNB (Associação dos Funcionários do BNB). Em ofício direcionado à presidente da associação, Rita Josina Feitosa da Silva, o banco determina que ela e outros dois diretores retornem às atividades laborais na segunda-feira (01/12). No documento, o banco diz que no acordo aditivo à

Convenção Coletiva de Trabalho 2014|2015 não há cláusula que ampare as liberações, diferentemente do acordo 2013|2014. Desta forma, funcionários devem voltar urgentemente às atividades em suas lotações nas cidades onde se encontravam à época da liberação. Para o diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia e funcionário do BNB, Antônio Galindo, “trata-se de uma atitude completamente fora do contexto político. A decisão caracteriza perseguição a uma diretoria que age com autonomia e em sintonia com os funcionários”.

Também diretor do Sindicato e da AFBNB, Geraldo Galindo, repudia a atitude, caracterizada como um afronta ao movimento sindical e à organização dos funcionários do banco. “Isso trará ainda mais revolta dos colegas contra a diretoria da instituição financeira”, conclui. O Sindicato da Bahia exige que o banco revogue imediatamente a decisão”.

* Fórum Mulheres no Fisco do Ceará (FMFI) repudia tanto a atitude do Banco

O Fórum Mulheres no Fisco do Ceará (FMFi) vem a público prestar solidariedade à Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB) e a seus dirigentes por estarem sofrendo perseguição por parte da direção do BNB com ameaça de cassação da liberação para o exercício das atividades da entidade.

A determinação do Banco chegou à Associação enquanto sua presidenta e diretores estavam em Brasília desenvolvendo uma série de ações de articulação e mobilização políticas, reafirmando a importância do BNB para a região e defendendo a exclusividade do FNE pelo Banco, bem como em articulações em torno de projetos de interesse dos trabalhadores do Banco. O Banco alega não ter amparo para a liberação uma vez que o Acordo Coletivo de Trabalho 2014/2015 assinado com a Contraf-CUT excluiu as cláusulas referentes à AFBNB.

No entanto, o Banco omite a informação de que a outra Confederação que também assina acordo com o Banco (CONTEC) manteve as referidas cláusulas na sua minuta de reivindicações, e que o referido acordo se encontra vigendo até que o novo acordo seja assinado. Além disso, o documento expedido pelo Banco autorizando as liberações assegura esse direito até o final do mandato (31/12/2016), o que caracteriza ser um ato de retaliação.

Por isso, o Fórum Mulheres no Fisco do Ceará (FMFI) repudia tanto a atitude do Banco quanto daqueles dirigentes sindicais que excluíram do acordo coletivo as cláusulas supracitadas.

 

Última atualização: 16/01/2015 às 12:47:05
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