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13/01/2015

Plural - Olhar reflexivo sobre ética e política no século XXI

Olhar reflexivo sobre ética e política no século XXI

Sobre leituras e debates no dia a dia, percebemos conflitos e anuências que dispam ou apimentam retóricas centradas em pontos abstratos que a ciência ainda não explicitou fielmente à humanidade, deixando estudiosos e pensadores filosóficos, em discursos acadêmicos, permanecendo em constante inquietação para uma justa coerência sobre a verdade conjuntural do mundo contemporâneo que em outros postulados o denominam de período pós-moderno.

Não quero entrar na questão da especificidade da nua ética, quero referendar o algo essencial do humano, o esforço desmedido para ser exercido o respeito e a dignidade, poder contextualizar o próprio sentido e afirmar categoricamente que a ética em si deva tomar como real alicerce, não tão somente o individual, como o plural, o coletivo e o social.

Todo o papel mantido no campo da ética, da política, deve-se observar que as pesquisas relativizadas pelos canais televisivos ou escritos mostram que as organizações ou instituições brasileiras deixam muito a desejar sobre esse fértil campo de pensar, edificando questões impróprias e marcadas por estruturas deterioradas, ruídas, por estarem agregadas por fortes laços do poder patronalístico.

Não sendo proposição de críticas a uma reflexão mais apurada, sendo somente uma colaboração escrita aos leitores, quero enfatizar que o cuidado que devemos ter, sempre esteja atrelado ao ditame de que “o individuo é situado em uma sociedade e a sua vida individual não pode estar cortada da vida coletiva”.

Nestas concepções, há uma realidade de que a partir deste ponto, possamos discorrer e afirmar que a via da compreensão sobre a ética, esteja sobre o saber da normatividade da vida humana. Daí, uma forte argumentação dos estudiosos, quanto a existência de dois canais fundamentais sobre a ética; um de nível individual e outro das instituições públicas.

Adentrando a ética e sociedade, especificamente ao campo da política, percebemos que de uma maneira ou de outra são sancionadas pela sociedade, havendo uma legitimação nos momentos eleitorais. Entretanto, há uma percepção de inconformidade, uma evidente manifestação em todo o mundo democrático nos últimos anos, ocorrendo uma negação a essa legitimação e alargando a abstenção das diversas eleições.

Preocupações globais são nítidas no tocante a fidelidade do humano ao processo construído ao homem no campo da ética, envolvendo em todo o sistema capitalista perverso, os fatores do individualismo contidos na sociedade. O descrédito tem sido a tônica no mundo atual, muito virtual, onde valores étnicos estão sendo corroídos a cada momento de nossas vidas, deixando escasso o trato e o trabalho do coletivo.

Assim, confirmamos que o descrédito, no campo político esteja agregado ao pensar não pensado e tão somente ao individual, “onde o fenômeno do repúdio se torna mundial, associando-se a ele evidências de que, nas sociedades contidas pelo sistema democrático, já vem ocorrendo desde os últimos anos do século passado, uma exaltação aos valores da eficácia em prejuízo aos valores da tradição e da moral”.

Nós devemos diuturnamente, destruir essas más controvérsias, buscando firmemente as boas ações e, poder proporcionar bons frutos aos valores que dignificam o coletivo humano, desgarrando-se dos discursos sofistas e deprimentes a toda sociedade e que a ética e a política prospere, não fique a deprimir e descaracterizar os pensadores e cientistas do século XXI.

* Gilberto Mendes Feitosa é diretor da AFBNB

Última atualização: 16/01/2015 às 12:30:03
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