No mês de agosto o Banco surpreendeu a todos dando mais uma mostra de como sabe pressionar seus trabalhadores a obterem melhores resultados com uma fórmula de marketing trabalhada.
A campanha “Esse cara sou Eu” tinha como slogan a seguinte frase: “gerente que ‘é o cara’ não só bate, mas supera todas as metas”. A imagem utilizada - um homem ao longe, em uma posição de superioridade, observando com uma luneta remete à vigilância e à exposição, aumentando assim o clima de competição e disputa entre os trabalhadores, algo bastante típico da lógica neoliberal aplicada nas instituições e cujos valores são contrários ao que deveria prevalecer em um ambiente de trabalho: a solidariedade, o companheirismo, a divisão de tarefas.
A AFBNB, em resposta, criou a campanha “Sai caro ser ‘O Cara’”, na qual critica o Banco e sua ação contra os trabalhadores. Para a AFBNB o “Cara” não deve se submeter a qualquer tipo de pressão, mas sim, trabalhar cotidianamente para que o papel do BNB não se desvirtue, agindo positivo junto com a Associação contra tais tipos de abusos.
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