No período de 3 a 7 de novembro, o diretor da AFBNB Assis Araújo percorreu as agências do BNB de Cajazeiras, Souza, Pombal, Catolé do Rocha, Itaporanga, Patos, Campina Grande, Campina Grande-Liberdade, Sapé, Guarabira, Alagoa Grande, Solânea e Picuí.
Na pauta, o diretor contextualizou acerca das ações institucionais da AFBNB em defesa do Banco do Nordeste do Brasil, a exemplo das articulações já realizadas junto à
Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, com pedido de reunião a seu presidente, para fazer contraponto a projeto de lei que tramita naquela casa legislativa (PLS 273/2010) o qual objetiva compartilhar os recursos do FNE com outros bancos – inclusive privados – o que é uma temeridade tanto para o BNB quanto para a região, e que já foi objeto de denúncia da AFBNB em matéria específica.
Além disso, a Associação solicitou audiência com o presidente do conselho de administração do BNB para tratar desse e de outros assuntos, bem como com a presidência da República para discutir as propostas que constam do documento “Nordeste, sem ele não há solução para o Brasil”, o qual também contempla a preocupação com o PLS entregue a todos os candidatos à Presidência no primeiroturno eleitoral e à presidente Dilma Rousseff, então candidata à reeleição. O diretor abordou a atuação da AFBNB na campanha salarial e os ataques que a entidade vem sofrendo da Contraf-CUT e dirigentes sindicais a esta vinculados.
Outro ponto abordado foi a importância da participação dos trabalhadores nas entidades, informando sobre a eleição para representante da AFBNB e sobre a eleiçãopara os conselhos deliberativo e fiscal da CAMED.
Chamou a atenção neste roteiro a insatisfação unânime com a caixa médica CAMED. “Parece ser uma realidade imutável e da qual os trabalhadores dos municípios mais afastados dos grandes centros não escaparão.
Será isso verdade? Queremos crer que não! É da responsabilidade da Diretoria do BNB se deter sobre a questão porque é séria e preocupante. Os trabalhadores das agências têm que ter assistência médica adequada; assim é da alçada do Banco acompanhar o credenciamento pela CAMED, que deixa a desejar em muitos municípios não têm sequer quantidade de médico correspondente à demanda. A gestão de recursos humanos precisa levar a sério a saúde dos trabalhadores. É cruel, por exemplo, um funcionário ficar esperando horas e até dias por uma internação quando um câncer lhe consome”, afirma o diretor Assis Araújo. Para ele, é necessário conhecer quais os motivos para tantos descredenciamentos e apontar solução para eles. “A saúde dos trabalhadores é política de recursos humanos do BNB? Prove-se! Aja-se! Exigimos qualidade, já!” – ratifica.
Em muitas agências, ouviu-se relatos quanto ao retorno das operações de até R$ 20.000,00 para as agências, como forma de agilizar as contratações, mas que gera risco operacional, principalmente para outro momento, para justamente trabalhar operações nesse limite. Em muitas agências verificou-se sobrecarga do gerente PRONAF sem o suporte necessário. A AFBNB alertos trabalhadores a observarem os normativos e a não se submeterem a pressões que os exponham a riscos ou o exercício de atividades de outras alçadas.
Outras reivindicações dos trabalhadoressão a luta por um PCR justo, por um ponto eletrônico que trave o acesso aos sistemas, isonomia, fortalecimento do quadro de funcionários e do viés desenvolvimentista do Banco. Para Assis Araújo, “estas bandeiras de luta estão no DNA da AFBNB como estratégia de resgate do BNB, enquanto instituição de desenvolvimento”. Essas e outras demandas – inclusive a questão da infraestrutura da agência de Itaporanga – serão levadas à Superintendência e à Presidência do
Banco, em reunião a ser agendada. A AFBNB agradece a atenção e o carinho recebido nas agências visitadas e qualifica-o como reconhecimento à importância da entidade na luta em prol do fortalecimento do BNB e pela valorização dos trabalhadores.
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