O filme é repetido. Sempre que ocorre discussão a respeito da sucessão (diretores e presidente) no Banco do Nordeste do Brasil (BNB), boatos e factóides surgem à revelia na imprensa dando conta de que político “A” indicou seu apadrinhado “B” para a presidência, mas que o político “C” prefere que o posto seja ocupado pelo seu apadrinhado “D” e por aí vai.
Faz-se relevante que o Governo Federal reconheça, de fato e de direito, o papel imprescindível e toda a importância que o BNB tem para região onde atua (Nordeste, norte de Minas Gerais e norte do Espírito Santo), desvinculando-o de qualquer instrumentação de barganha política.
Assim como desenvolvemos um perfil para a gestão, que aponta para uma visão desenvolvimentista, com respeito aos valores éticos e morais, com ilibada reputação, com valorização dos trabalhadores e respeito à sociedade, também há de se afirmar que o BNB é uma instituição que - pela sua missão e responsabilidade com a sociedade nordestina - não pode estar refém, tanto em termos administrativos quanto negociais, de interferências políticas.
Para a AFBNB, este referencial maior é fundamental para uma instituição respaldada por uma história com mais de seis décadas de relevantes serviços prestados à sociedade, com presença marcante na sua área de atuação, através de ações que buscam o estabelecimento da cidadania, da inclusão social, da geração de oportunidades e melhoria da qualidade de vida do povo. Também é fundamental considerar o respeito aos trabalhadores do BNB, capacitados e dedicados ao cumprimento da sua missão institucional.
Nessa perspectiva, a AFBNB defende que a nomeação para a presidência do BNB seja de responsabilidade única e exclusiva da Presidência da República, a partir de um perfil criterioso, como o apresentado pela Associação.
]Com esse entendimento, a diretoria da AFBNB reafirma que esse debate passa pelo reconhecimento por parte do Governo Federal, bem como de todos os atores políticos, de que o BNB, por toda a sua história e relevância, não é moeda de troca; é, sim, Agente de Desenvolvimento. Portanto, merece e exige o devido respeito!
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