No dia 28 de maio, durante reunião com a Área de Desenvolvimento Humano do BNB, os diretores da AFBNB relataram preocupação com o alto índice de endividamento dos trabalhadores do Banco e cobraram medidas para minimizar a situação. A AFBNB argumentou que uma das condições primordiais nesse sentido é o melhoramento dos salários, o que passa essencialmente pela implantação de um plano de cargos digno, condizente com uma instituição de desenvolvimento e com o nível de comprometimento dos funcionários.
Na ocasião, o Superintendente informou que havia uma Proposta de Ação Administrativa (PAA) em andamento voltada a essa questão do endividamento, e que outras medidas estariam sendo tomadas nesse sentido.
Passado quase um mês, não se tem registro do andamento da referida PAA. Se houve de fato o trâmite ou alguma definição a respeito, cabe ao Banco informar adequadamente. Enquanto isso, muitos trabalhadores do BNB padecem em uma situação financeira delicada, que afeta entre outros aspectos a qualidade de vida, a saúde e o desempenho no trabalho.
Assim como para outras questões, a AFBNB chama a atenção do Banco para a celeridade e transparência no tocante às medidas tomadas para enfrentar o endividamento. A Associação lembra que não se trata de benesse, mas de responsabilidade do Banco para com os seus recursos humanos, uma vez que o causador dessa situação é a instituição BNB e o Governo Federal por inúmeros fatores: pela defasagem no Plano de Cargos e Remuneração; pela não reposição das perdas passadas; pelos aumentos abusivos sucessivos praticados pela Camed; pela não solução do problema previdenciário – lembrando que o endividamento não poupa ativos nem aposentados – dentre outros.
A AFBNB espera que o Banco informe o teor da PAA – e que medidas estão em andamento -, prazos de implementação, bem como outras informações relacionadas ao assunto, ratificando a importância fundamental dos próprios trabalhadores nas discussões em torno do problema. Por oportuno enfatiza que a demanda se direciona a todos os segmentos de funcionários, ativos e aposentados.
Relembre nota e ofício encaminhado ao Banco em março deste ano sobre o assunto
|
