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11/02/2014

Nossa Voz - O que queremos para o BNB agora e no futuro?

A Camed está na UTI e pede Socorro – II

Em novembro de 2012 escrevi um texto com uma leitura acerca da situação da nossa caixa de assistência médica – CAMED - “A Camed está na UTI e pede socorro”. Na mensagem procurei contribuir com o debate partindo do pressuposto de que a Camed deve ser parte integrante da política de Recursos Humanos do Banco do Nordeste do Brasil.
 
Assim, fundamentei que pela essência e razão de ser da sua constituição, a Caixa não poderia jamais ter guinado para a lógica do mercado, como infelizmente foi feito, e que deveria permanecer a filosofia de mútuo, de solidariedade enfim.
 
O objetivo, reafirmado agora, é chamar a atenção da Administração do BNB de que é urgente a solução para os graves problemas existentes. Problemas estes que não resultam da ação dos associados e que por isso mesmo não devem ser a eles creditados. O texto foi amplamente divulgado, levado ao conhecimento e certamente chegou ao conhecimento da Superior Administração do BNB.
 
Transcorrido 15 meses constata-se que não houve muito interesse na matéria, pelo menos não se viu qualquer iniciativa estruturante a respeito. Lamentavelmente o que se adotou foram as medidas “mais do mesmo”, fáceis, que não passam de mudanças na gestão da Caixa, que sacrificam o trabalhadores com a imputação do ônus pelos aumentos abusivos nas contribuições. Mais recentemente um “brinde” para preencher o “pacote de maldades”: a exclusão dos genitores do Plano Natural, ato rasteiro que atinge não só os associados como a própria Instituição, pois implica a retirada de recursos correspondentes que o Banco aporta.
 
Por isso, não é inoportuno perguntar: Quem dessa forma procede está preocupado com a qualidade de vida do trabalhador e com a sustentabilidade da Caixa médica? Quem conspira contra a Camed? Gostaria de fazer perguntas mais dificeis... Está coerente a AFBNB ao representar o sentimento de revolta e indignação dos funcionários do BNB contra tais atos (política e juridicamente) praticados de forma unilateral, autoritária, portanto, sem cumprimento ao estatuto da Camed, o qual estabelece que deve haver uma discussão envolvendo as partes. É inadmissível a prática de ações danosas aos trabalhadores, no BNB ou em qualquer outra instituição.
 
Não faço alusão apenas aos dirigentes que não são de carreira, apesar de entender que estes, por natureza, cumprem apenas a “fatura política” de quem os indica, seja governo, parlamento ou campo sindical “chapa branca” tantas vezes rejeitadas pela base. Refiro-me ao conjunto, sobretudo aos “da casa”, que além da “satisfação política”, não só silenciam, como se somam ao desmonte da Caixa, infelizmente, colocando seus interesses pessoais acima dos direitos coletivos. Um cargo vale o sacrifíco dos colegas e seus entes mais queridos? Que reflitam sobre isso se forem capazes! A Camed continua na UTI e pede socorro.
 
Dá tempo e é possível salvá-la! A responsabilidade é da administração do Banco. “Porque gado a gente laça, tange, prende, engorda e mata, mas com gente é diferente”. (Geraldo Vandré).
Última atualização: 19/02/2014 às 16:36:34
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