Ano Novo, velhos problemas! Esse já foi até o título de um Nossa Voz e poderia se repetir neste
primeiro jornal do ano, afinal, apesar de algum avanço - diga-se, conquistado com luta e capacidade de organização e mobilização dos trabalhadores e não resultado da benesse de quem quer que seja - muitas pendências persistem no BNB, ano após ano, tanto no âmbito
trabalhista quanto institucional.
No entanto, o início de um novo ciclo e de um ano novo nos convida a sermos positivos, não apenas no pensamento mas sobretudo nas ações! E é por isso que dedicaremos esta edição do Nossa Voz a apresentar que Banco queremos, apontando aquilo que consideramos gargalos que impedem a instituição de cumprir com plenitude a nobre missão para a qual foi criada, na década de 1950. Para isso, ouvimos aqueles que, na opinião da AFBNB, mais entendem de Banco
do Nordeste: os seus funcionários.
A intenção não é expor pessoas, mas problemas que devem ser superados; não é enfraquecer o
Banco, ao contrário, é contribuir para que ele se fortaleça, se reencontre, redescubra seu lugar nesta região e neste país tão diferentes daquela época em que foi criado. Não é apresentar soluções mágicas, pois estas não existem, e em alguns casos não é apresentar solução nenhuma, mas sim contribuir para a construção coletiva de alternativas ao que está posto,
a partir de um debate amplo, franco, aberto e participativo.
Para a AFBNB, 2014 é ano de superação, de avanços. A recente vitória nas urnas do grupo que está a frente da Associação reafirma a sintonia com a base e aumenta a responsabilidade na condução da entidade, sempre mantendo-se firme e fiel aos princípios da democracia,
autonomia e transparência.
Bem-vindo, 2014! Boa leitura!
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