Não é de hoje que a CAMED vem apresentando dificuldades de sustentabilidade resultantes de sucessivos equívocos - para não dizer desastres - administrativos.
E quando o resultado da conta não fecha, quem paga os ônus é o trabalhador: com aumentos de reajustes abusivos, abissalmente superiores aos percentuais que reajustam os salários.
Para a AFBNB, a responsabilidade pela situação em que se encontra a Caixa é do Banco: tanto por ser o patrocinador quanto, e principalmente, por indicar os gestores da CAMED. Isso foi dito pela AFBNB à CAMED e ao Banco, na reunião realizada no dia 13 de dezembro, quando os diretores da Caixa apresentaram à entidade as “novas” mudanças, dentre elas a retirada dos gestores do Plano Natural.
Diante dessa situação, a AFBNB encaminhou ao Banco na última terça-feira (17) ofício no qual cobra uma série de medidas, dentre elas:
- A imediata revogação da medida de exclusão dos genitores do plano natural;
- A extensão desse benefício a todos os funcionários que assim desejem, independente do ano de entrada no Banco, haja vista relatos dando conta de que há tratamento diferenciado;
- A rigorosa apuração e responsabilização dos culpados em todos os processos que ocorreram na CAMED nos últimos anos e que, ao que parece, resultaram em prejuízos financeiros, a exemplo da contratação de serviço de tecnologia, inclusive os casos em que eventuais serviços sequer foram realizados plenamente, aluguel de imóveis não utilizados e os processos de reestruturação da Caixa;
- A divulgação dos valores já pagos a consultorias (e seus respectivos serviços executados – ou não);
- A divulgação do impacto dos índices de reajuste por faixa de contribuição;
- O impacto financeiro total a ser percebido pela CAMED decorrente da medida imposta aos associados, os quais já têm os seus salários sobremaneira aviltados como consequência da falta de uma política verdadeira de Recursos Humanos no Banco;
- Adoção de medida urgente para a CAMED Vida, bem como divulgação dos impactos da mesma para a CAMED Saúde.
Exclusão e aumento abusivo, não!
Dignidade previdenciária e de saúde, sim!
Por uma ação positiva do Banco!
Por um Natal verdadeiramente feliz!
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