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27/08/2013

Nossa Voz - BNB: museu de grandes novidades?

Balanço de uma gestão de lutas

Nossa Voz - Dirigir uma entidade tão importante para o Banco do Nordeste, seus trabalhadores e a região Nordeste configura-se em tarefa árdua. Como você avalia esse período à frente da AFBNB?
 
Rita Josina - Tudo é desafio. Nesse período temos visto muitas questões que ainda precisam avançar no sentido de se construir saídas e efetivar conquistas, tanto no âmbito do fortalecimento
do Banco como da valorização dos trabalhadores. Se compreendermos que no contexto do
BNB tivemos muitos momentos de incertezas e dúvidas, isso tudo exigiu da AFBNB tanto ações mais urgentes como também toda uma discussão e articulação para que pudesse fazer a
defesa do Banco e dos trabalhadores.
 
Essas experiências que exigiram da diretoria vários momentos de análise de cenário também oportunizaram diálogo mais próximo com a base no sentido de que pudéssemos estar mais vigilantes e mais atuantes no dia a dia do Banco e da sua atuação.
 
Isso nos dá o sentimento e a certeza de que estamos dando continuidade a um projeto de luta que a entidade tem consolidado em sua ação ao longo de sua história e aponta perspectivas
de luta e trabalho constantes e com uma visão de futuro, não qualquer futuro, mas em um cenário onde os trabalhadores do Banco sejam de fato reconhecidos como instrumento fundamental para a instituição.
 
NV - No dia a dia de uma entidade representativa como a Associação dos Funcionários do BNB
(AFBNB) há muitos desafios e percalços a serem superados. Quais as maiores dificuldades enfrentadas até o momento que têm atravancado a atuação política e institucional da Associação?
 
RJ - Os resultados não acontecem na mesma proporção e velocidade da nossa intenção e da nossa disposição para a luta porque eles dependem de uma série de fatores, entre eles a mobilização e a capacidade de articulação.
 
Quiséramos nós que as respostas às demandas dependessem unicamente do nosso interesse! Se formos tomar por base os últimos anos no Banco, nos deparamos com um passado
recente de verdadeira perseguição e terror em relação ao trabalhador, seguido de um período
de acomodação e não de busca de solução.
 
Agora passamos por um momento onde sentimos que todo o ônus que resulta desse processo atabalhoado recai sobre o trabalhador. Como lutar pelo fortalecimento do Banco quando os trabalhadores não têm reivindicações básicas supridas?
 
Nem todos têm a percepção de que ao fazer o embate externo, de fortalecimento do Banco, de aumento de capital social etc estamos defendendo os trabalhadores. Essa talvez seja nossa maior dificuldade. Esse cenário interno é reflexo de um cenário mais amplo, que exige de nós
articulação com outros entes nacionais, na perspectiva de agregar forças e buscar interferir e provocar uma discussão ampla a respeito de qual desenvolvimento precisamos para nossa região e para o nosso país.
 
NV - A AFBNB, assim como toda entidade representativa, como o nome autoexplica, existe para representar um grupo, uma classe. Em que medida você vê a importância dos associados na construção das políticas prioritárias para a Associação?
 
RJ - Os associados são a essência do nosso trabalho. Essa gestão tem primado pelo diálogo e pela constante interação com a base. O que nos move é o compromisso, o cuidado, o
respeito e a atenção com nossos associados, inclusive com o contraditório. Todo o
trabalho da Associação é pautado a partir das demandas dos associados, das críticas e das sugestões.
 
Temos colocado e defendido que o BNB é um banco só, e a AFBNB tem perseguido essas
necessidades – seja de trabalhadores das agências, da Direção Geral, com ou sem função, independente de quanto tempo tenha de Banco – porque entendemos que é essa pluralidade
de questões e de realidades que forma a riqueza do BNB. Temos feito esforço de trabalhar com os associados assuntos como liderança e participação, seja na representação das unidades, seja nas nossas reuniões do conselho, seja sobretudo no cotidiano, para que exercitem de
fato a democracia plena. A AFBNB busca e estimula o exercício da cidadania, da democracia, do diálogo e da representação porque entende que são componentes importantes em um processo de transformação.
 
A luta sempre vale a pena.
Última atualização: 27/08/2013 às 15:15:24
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