A relação entre patrões e empregados é marcada por disputa e isso não é novidade para ninguém. Nesse território, ganha quem tem maior capacidade de organização e de pressão: de um lado o trabalhador, com sua força de trabalho e poder de organização e do outro o patrão que, no modelo capitalista no qual vivemos, sempre busca a maximização do lucro e a otimização
das receitas a qualquer custo, mesmo que os ônus de suas ações recaiam naquele que deveria ser o seu maior “patrimônio”: os trabalhadores.
Essa é clássica luta de classes. Nenhuma conquista trabalhista na história da humanidade veio
por dádiva ou como presente do patrão. Todos foram conquistadas, com muita luta, determinação e organização. E isso não é “coisa do passado”. As manifestações que ocorrem em todo o Brasil nos últimos meses mostram o quão poderoso é o povo quando se une e faz valer a sua voz. Basta ver quantos projetos de lei e assuntos estancados há anos nas casas legislativas foram encaminhados...
A participação direta da população é fundamental e não exclui - ao contrário, deveria fortalecer -
as entidades representativas das categorias, no caso dos trabalhadores, responsáveis dentre outras atribuições por mediar a relação com os patrões. Um exemplo é a AFBNB.
Ao longo de sua história, a Associação nunca se calou diante de ameaças ao Banco do Nordeste
do Brasil, à Região e aos trabalhadores do BNB. Ao contrário, tem trabalhado para que os direitos
avancem, que as pendências se resolvam, que os funcionários sejam reconhecidos e valorizados para que a instituição se fortaleça cada vez mais. E como faz isso? Mobilizando, informando, denunciando e cobrando soluções que realmente resolvam e não sejam paliativos para os problemas que se acumulam e se renovam no interior do BNB, que cansam e desestimulam
o trabalhador.
Este Nossa Voz é dedicado a (re) lembrar questões que necessitam ser solucionadas com urgência, sob pena do BNB implodir, enfraquecer-se de dentro para fora a ponto de não subsistir. Isso ninguém quer, então, ajamos!
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