A resposta a ser dada pelo Banco deve ser maior que o problema, ou seja, deve vir para solucionar o grave déficit e garantir aos participantes o que foi acordado quando do seu ingresso no Banco. Esse é o entendimento da AFBNB, que defende que previdência e saúde
sejam tratadas como politicas de recursos humanos.
Para a Associação, a administração do Banco precisa assumir uma responsabilidade que é sua: o Banco é o patrocinador da Caixa, é quem nomeia a direção da Capef, é quem direciona as estratégias, é quem tem acesso às informações privilegiadas - inclusive financeiras.
Além do mais, a culpa não pode recair apenas em quem causou os problemas, mas também em quem deixou que ele tomasse proporções maiores devido ao descaso ou acomodação.
O Banco pode recorrer ao Governo Federal ou tomar outra providência desde que não sejam medidas paliativas, de caráter apenas indenizatório, mas sem o restabelecimento do direito. Queremos dignidade previdenciária, conforme o pacto estabelecido entre as partes
lá no passado. O que não pode é deixar essa bola de neve aumentar a cada ano. Enquanto isso, os funcionários - sobretudo os aposentados - se movimentam e se organizam, buscando na Justiça o restabelecimento de seus direitos. Várias ações tramitam nesse sentido, em
vários estados da área de atuação do Banco, algumas delas com decisões favoráveis.
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