Imagine um lugar onde convivem milhares de pessoas de diferentes gerações, credos, sotaques; onde todos deveriam ser tratados como iguais, mas “uns são mais iguais que os outros” - ou seja, uns têm alguns direitos que outros não têm; para uns a aposentadoria pode parecer um sonho enquanto para outros, embora não tenha chegado, já é um pesadelo - embora todos desempenhem o mesmo trabalho. Assim é no Banco do Nordeste do Brasil, hoje.
Uns têm direito acesso a alguns benefícios, ainda que for força da justiça ou por acordo, que pressupõe a não integralidade do direito - como a licença-prêmio e ATS, por exempo - outros não.
Esses exemplos foram citados apenas para lembrar a falta de isonomia de tratamento no Banco, mas não é sobre eles que este jornal se deterá e sim sobre a questão da previdência complementar no BNB: um que não garante a plenitude do benefício e cujas condições impostas levam seus participantes a não desfrutarem do direito de se aposentar e outro que promete bons rendimentos e uma aposentadoria tranquila.
Não é de hoje que a AFBNB cobra solução para esse problema, gravíssimo, que afeta funcionários, suas famílias e o próprio Banco. E não é de hoje que a resposta é a mesma: silêncio. Não se pode aceitar que, seja por ação ou omissão das sucessivas gestões do Banco, essa aberração continue.
Queremos encerrar a vida laboral no BNB com dignidade!
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