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01/02/2013

Nossa Voz - Relembrar para fortalecer a luta!

2013: organizar para conquistar

 

Um novo ano se inicia e a gente antevê muita luta, como sempre. Mas, o bom mesmo seria se não houvesse expectativa de tanta luta, nem tantos desafios a serem enfrentados. Alguns não gostam que se fale em luta, pois alegam poderiam ser obtidos resultados apenas com
conversas formais – oxalá! Mas, na prática, no campo dos trabalhadores tem que haver muita e isso é até normal, já que numa relação em que há patrão e empregados, queiramos ou
não, em algum momento, haverá medição de forças: o que os trabalhadores querem x o que o Banco quer dar.
 
Por isso inicio esta reflexão resgatando artigo recente em que chamava a atenção dos funcionários do BNB para a importância de participarem da AFBNB. Felizmente, a Associação
está tendo contato com os novos funcionários e a adesão tem sido muito boa, um reconhecimento de pessoas que acabaram de entrar no Banco ao trabalho institucional e por melhores relações de trabalho que a AFBNB tem feito ao longo dos tempos.
 
Assim, uma questão basilar para termos um grande 2013 é nos organizarmos mais. Daí, você que ainda não é associado venha conhecer a entidade, veja as lutas que já foram realizadas e as que estão sendo travadas, observe o reconhecimento que a AFBNB tem em função de sua
autonomia e do aporte técnico-institucional que empresta nas grandes bandeiras dos trabalhadores do BNB; enfim, converse com o representante da Associação na sua Unidade, saiba que sua participação, para nós, é superimportante e em 2013, mais ainda.
 
De fato, são tantas coisas que estão em pauta no campo das relações de trabalho em 2013, as quais ainda necessitam soluções, que seria difícil não colocar todos os itens como prioritários.
Num exercício de seletividade, em função da conjuntura, teriam destaque a questão revidenciária,
haja vista mais de mil funcionários aposentáveis na Instituição, afora os que no plano BD não veem expectativa de aposentadoria; a revisão do plano de cargos, remunerações e funções,
embutida aí a isonomia, principalmente aos novos funcionários: respeito aos trabalhadores (não ao assédio moral, à extrapolação da jornada de trabalho) e processos (de crédito, de acesso e movimentação) com maior estratégia desenvolvimentista, rigor técnico e transparência.
 
Já em relação às ações institucionais, o ano será de muitos embates os quais vão exigir maior organização e atuação dos trabalhadores dos órgãos de apoio ao desenvolvimento regional e da sociedade em geral. A proposta é articularem-se seminários para discussão da questão
regional e o fortalecimento do BNB, do DNOCS, da SUDENE etc., atrelado às lutas específicas de cada órgão, no caso do BNB, pelo aumento do capital social já em 2013; por maior funding
de recursos, via a inserção em todos os programas do Governo Federal, do recorte regional, inclusive quanto a recursos para pesquisa, inovação e transferência de tecnologias; e por
infraestrutura de atuação fortalecida estrategicamente (maior capilaridade com agências, aumento do número de funcionários, arquitetura tecnológica etc.).
 
Tudo isso começa, no entanto, com a nossa atuação no âmbito interno, por isso a importância da definição de uma estratégia de desenvolvimento para o BNB, que deveria estar internalizada na atuação de cada um de nós, enquanto agentes de desenvolvimento. O engajamento e convergir
nossas ações para a busca de um Nordeste mais desenvolvido. Isso passa principalmente pela valorização dos trabalhadores.
 
*Alci de Jesus é funcionário do BNB
e diretor de Ações Institucionais da
AFBNB
Última atualização: 01/02/2013 às 17:05:40
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