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01/02/2013

Nossa Voz - Relembrar para fortalecer a luta!

”Que 2013 seja o ano da ação”

 

AFBNB - 2012 foi um ano com muitos embates, principalmente no campo da articulação política da AFBNB. O que isso significou para a entidade?
 
Rita Josina - Temos feito uma gestão muito participativa onde as decisões são colegiadas, ouvindo representantes e base, sempre tentando traçar e pautar nossas ações focadas na realidade e nas prioridades, com planejamento. Entendemos que em 2012, como tivemos
experiências de todos os tipos (tanto ligdas às condições de trabalho, como articulações políticas, da agenda institucional) acumulamos grande bagagem que levaremos ao nosso planejamento para que possamos pautar as prioridades para 2013. Como estamos sempre trazendo questões da base e que são urgentes, consideramos que a mobilização da base continuará sendo prioritária porque a capacidade de mobilizar está relacionada ao encaminhamento de ações e às conquistas.
 
AFBNB - No âmbito interno, do BNB, 2012 foi marcado por denúncias de irregularidades, mudanças no alto escalão... O que se espera da relação com o Banco este ano?
 
RJ - Espero que tenhamos o entendimento coletivo de que todas as questões ainda pendentes carecem de uma vontade política e de um poder de decisão administrativa para que sejam resolvidas, pressionadas pela mobilização da base. A gente já tem essa leitura de que temos mesmo que cobrar. Tudo isso que passamos no Banco não era o que desejávamos.
Vimos que o Banco precisa ser tratado com mais seriedade e vimos também que ele precisa tratar com mais respeito as entidades representativas e suas demandas.
 
É uma pauta permanente que vai muito além de uma campanha salarial. Então, assim como lutaremos pelo fortalecimento do BNB, por aporte de capital e mais agências, também lutaremos por uma política de Recursos Humanos, envolvendo mais os nossos associados, todos os
trabalhadores do banco, de forma a pautar a resolução para as nossas reivindicações de melhorias das condições de trabalho.
 
Já temos diagnóstico, já produzimos vários documentos, ofícios, matérias, encaminhamos às áreas (internas e externas) do banco, fizemos reuniões pautando isso. Agora é hora de intensificar as ações fazendo com que as bandeiras prioritárias e necessárias sejam implementadas com celeridade. Não podemos mais estar tratando isso na base das intenções,
o que queremos é que as situações se resolvam, que as mudanças aconteçam e que as demandas sejam resolvidas. Já sofremos muito, já tivemos muitas perdas, mas também
um maior aprendizado de que se as articulações políticas não se viabilizarem em ações e mudanças, elas se perderão no diálogo e no discurso.
 
Queremos e esperamos tão somente o atendimento das nossas demandas, legítimas.
 
AFBNB - O ano começou com notícias sobre aumento do salário do presidente e da diretoria do BNB. Se confirmado, da ordem de 87,5%. Como você vê isso, diante de demandas funcionais que não avançam?
 
RJ - O trabalhador do BNB tem uma missão desafiadora para a qual é exigido preparo e conhecimento e por isso merece ser reconhecido e valorizado. É preciso rever os planos de carreira, trabalhar por melhorias, melhorar o plano de função, etc. Esse discurso de que a gente precisa ser reconhecido não é de agora. Estamos falando de uma política reconhecimento, de isonomia, bandeira antiga da AFBNB! Agora, é fato que quem toca o piano é quem está na base, por isso o trabalhador do BNB precisa ser valorizado. O que não pode é esse disparate, se assim
for se concretizar, pois uma diretoria não faz um trabalho desvinculado das suas superintendências e unidades. Por que quando é para reajustar o salário do trabalhador é preciso greve, esperar uma decisão da Fenaban, Ministérios, Governo Federal e para aumentar,
nesse patamar, a remuneração dos diretores, o Governo Federal sequer toma conhecimento?
 
Prevalecem dois pesos, duas medidas? Se a justificativa é equiparar com as remunerações
pagas pelos demais órgãos, excelente! Que assim seja para todo o quadro de trabalhadores, equiparando seus salários e plano de cargos ao do BNDES, por exemplo, que é um banco de desenvolvimento.
 
AFBNB - Que prioridades você vislumbra para esse ano para a AFBNB?
 
RJ - Podemos dizer que 2012 foi um ano de indefinição e o ano da indignação, por todo o escândalo ocorrido no Banco, desrespeito, especulações, processos internos indefinidos, e também por não termos
atendidas diversas demandas. Em 2013, esperamos ações, resultados e práticas melhoradas no BNB. Que 2013 seja o ano da ação. Que os funcionários, ativos e aposentados, assim como os concursados e demitidos que aguardam a reintegração, assim como nas várias participações
e manifestações que tivemos em 2012, possam abraçar as demandas que a AFBNB traz em seu bojo desde a fundação. Precisamos fortalecer o bom combate!

 

Última atualização: 01/02/2013 às 16:58:47
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