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20/11/2012

Nossa Voz - Transparência no BNB

Transparência no BNB: Os funcionários aguardam resposta!

Os trabalhadores do BNB, ávidos por uma postura coerente e isonômica no tratamento das questões de gestão do Banco devem achar estranho a forma como se deu o recente “rodízio” dos superintendentes, dentre outros assuntos a exemplo do privilégio do asseguramento de funções no carso de exonerações. Vamos, pois, a algumas cobranças da hora!

 
Uma das primeiras questões a serem tratadas pela AFBNB com a nova composição da Direção do Banco foi o asseguramento de função para gestores da instituição em caso de afastamento, medida essa aprovada e posta em prática em pleno curso das denúncias de irregularidades. Até a presente data, nenhuma manifestação da Superior Administração do BNB em relação a essa questão. Os funcionários do BNB aguardam uma resposta. Também vimos a indicação casuística prevalecer à promessa da meritocracia e nisso assistimos “boquiabertos” regras e perfis serem atropelados. 
 
É a velha cultura incrustada mandando o recado “daqui não saio daqui ninguém me tira”, ou é por que a nova (cultura) é análoga à velha? Queremos crer que não, melhor seria imaginar que há equívocos de assessoria passíveis de correção. É imprescindível uma reestruturação do Banco que seja humana, racional e isenta. Humana porque aos trabalhadores não pode ser jamais imputada culpa pelos erros da direção estratégica do BNB; racional porque temos atualmente
uma estrutura esdrúxula na Direção Geral, criada para satisfazer privilégios, sendo necessário diminuir substancialmente esse “arrumadinho” danoso à eficiência e à eficácia da instituição; e isenta porque obrigatoriamente deve repudiar qualquer interferência de gestores no processo que porventura esteja revestida de interesse próprio ou de outros.
 
Ora, quando o princípio é o da meritocracia, a exemplo da recente concorrência para a função de superintendente, o que justificaria, no período de arrumação da casa, conforme se apregoa, o tal “rodízio”? O que tem motivado tanto vai-e-vem nos últimos meses?
 
É preciso o Banco caminhar a passos largos para fixar critérios transparentes no seu plano de funções, tanto para comissionamentos quanto para descomissionamentos. No exercício da isonomia de tratamento, deve se pautar as deliberações da direção do BNB. Assim, é preciso tomar cuidado para que a entrevista, pelo seu caráter subjetivo, não venha a ser quesito de pontuação escusa, isto é, urge rever pesos e medidas da avaliação, buscando aumentar a objetividade para a escolha. O presidente do Banco afirmou em reunião com a AFBNB, em setembro, que não aceitará qualquer vestígio de assédio moral nas dependências da instituição.
 
Também prometeu democratizar mais os colegiados da estrutura, a exemplo da Comissão de Ética. Foram sinalizações positivas e devem perpassar todos os degraus organizacionais do Banco. Mas é preciso começar! Para tanto, o desempenho operacional dos gestores, assim como o resultado de suas passagens pelas diversas unidades e instâncias do Banco, inclusive
coligadas, e a “ficha limpa” quanto ao assédio moral devem ser condições “sine qua non” a se considerarem nas nomeações e manutenções para sentar-se nos cargos de gestão, sob pena de colocarmos em risco nossas duas preciosidades fundamentais: o BNB e a dignidade de quem o constrói.
 
Passados alguns meses da posse do novo presidente e de dois diretores, a sensação é de que as coisas não fluem, não acontecem. Os fatos evidenciam que a renovação foi incompleta; as forças conservadoras ainda interferem nas decisões da diretoria. Cabe, portanto, que as mudanças necessárias, que os funcionários e a sociedade tanto anseiam, de fato aconteçam para que os lamentáveis acontecimentos nunca mais voltem a acontecer!
 
*Assis Araújo é funcionário do BNB e diretor de Organização da AFBNB
Última atualização: 20/11/2012 às 17:05:31
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