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20/11/2012

Nossa Voz - Transparência no BNB

Falta de estrutura e de condições de trabalho dignas nas agências: até quando?

O tema é recorrentemente tratado pela AFBNB em publicações em seu site e em reuniões com a diretoria do Banco, mas infelizmente se arrasta sem que uma mudança efetiva seja tomada para solucionar de uma vez por todas o problema da falta de estrutura em diversas unidades do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Vamos relembrar apenas em 2012 de casos em que a AFBNB pode constatar in loco o descaso e a falta de cuidado com os trabalhadores do Banco e seus clientes, casos principalmente que afetam a salubridade e a condição de trabalho dos funcionários, que ainda assim são cobrados por metas incompatíveis com a realidade. No começo do ano, a AFBNB citou o caso da agência São Luís/Centro, que à época passava por reformas.

 
Mesmo assim, o Banco não garantiu um novo espaço para que os funcionários desenvolvessem a contento o seu trabalho até que no dia 18 de janeiro parte do teto improvisado da agência caiu sobre uma trabalhadora, felizmente sem maiores proporções. Já no Ceará, a condição é lastimável em diversas agências. Na Fortaleza/Centro, os problemas saltam aos olhos. Nos últimos doze meses foram diversas denúncias de superlotação, além da carência de pessoal e da estrutura precária. Nas oportunidades, a Associação conversou com clientes e funcionários que reclamaram da espera no atendimento que chegava a levar mais de duas horas. Outra mostra da falta de condições dignas foi a obra no subsolo da unidade que trazia consigo o transtorno auditivo pelo funcionamento ininterrupto de máquinas pesadas, como britadeiras,
durante todo o expediente, fato lamentável e que pode afetar mesmo a saúde psicológica dos funcionários. 
 
Enquanto os funcionários da agência Fortaleza/Centro são submetidos a condições precárias de trabalho, o Banco adia seguidas vezes o prazo para entrega do novo espaço físico da unidade, uma vez que o local onde funciona a agência atualmente é alugado da Justiça Federal. Para piorar, o BNB não é nada transparente nas informações acerca da entrega da obra. No estado de Sergipe, na agência de Carira, que também passava por reformas, os funcionários foram forçados a trabalharem de máscara devido à forte incidência de poeira no local, que tomava conta de mesas e computadores, além do risco de choque elétrico, já que no local a fiação
ficava constantemente exposta e deixava os funcionários e clientes sob condições temerárias.
 
Em todos estes casos e em outros de menor proporção, visto que em outras unidades do Banco a realidade é a mesma, a instituição falta com o compromisso de oferecer dignidade aos trabalhadores. Contudo, a AFBNB estará cobrando e tornando público tais fatos, para que nenhum caia no esquecimento até que a situação seja devidamente sanada. Se você, funcionário, convive com uma destas situações ou outras similares como as apontadas acima, nos encaminhe sua denúncia, se possível com foto, para que se possa comprovar a condição de precariedade. Os trabalhadores do Banco do Nordeste do Brasil merecem respeito e valorização,os clientes também!
Última atualização: 20/11/2012 às 17:06:57
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