A falta de critérios objetivos e isonômicos nas concorrências aliada à excessiva burocracia no acesso às informações obscurecem os processos no Banco
Como medir e quantificar o nível de transparência em uma instituição? A começar, pelo fácil acesso às informações oficiais, perpassando por critérios clarividentes e objetivos nos processos internos, de movimentação, concorrência e seleções, desembocando na abertura total das ações, políticas, programas e atividades da instituição à sociedade e aos seus trabalhadores.
Tomando por base as premissas citadas, o Banco do Nordeste do Brasil ainda tem um longo caminho pela frente para alcançar, pelo menos, um mediano patamar de razoabilidade no que diz respeito à prática correta e contundente do importante e imprescindível princípio da transparência pública.
Esta edição do Nossa Voz se debruça sobre a questão da transparência - ou da falta dela - principalmente no BNB, apontando as falhas do Banco nesse quesito, mas também, em contrapartida, expondo possíveis maneiras de uma adoção integral e pujante das virtudes públicas e administrativas que abrem caminho para a eficácia exemplar do princípio da transparência nas instituições públicas.
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