Você trabalha com afinco por anos e anos, se dedica arduamente às atividades laborais, e cumpre suas tarefas rigorosamente. Após décadas de serviços prestados à instituição, quando atinge a sua idade de aposentadoria, logicamente o que você quer é se aposentar, certo? Certo!
Mas, infelizmente, no Banco do Nordeste do Brasil não é bem assim que acontece.
No momento, há cerca de 1.200 funcionários na situação retratada acima. Trabalharam por mais de 30 anos na instituição, mas quando chegam à idade para se aposentar, não o fazem porque terão seus rendimentos mensais ferozmente reduzidos. Ou seja, queda claro que nesse processo entre a vida laboral no Banco e o merecido descanso e sossego da vida pós-trabalho há uma incongruência evidente. E o responsável por este desequilíbrio notório é o BNB e sua política de recursos humanos, que nos últimos anos enrolou, embromou, tergiversou, mas pouquíssimo fez de concreto para solucionar esta aberração e tantas outras que já se arrastam há décadas.
Vem agora o Banco dizer que está prestes a lançar um plano de incentivo à aposentadoria.
Os funcionários, principalmente aqueles que não veem a hora de aproveitar seu merecido descanso, aguardam ansiosamente pela sua divulgação. A AFBNB reitera que este plano não pode se restringir a um mero incentivo financeiro, mas que deve ser elaborado e pensado dentro de uma abordagem holística, ampla e de longo prazo, que contemple o requisito primordial de garantir a integral dignidade previdenciária para todos os trabalhadores do Banco do Nordeste, os que estão na iminência de se aposentar, os que se aposentarão futuramente e os já aposentados.
Nesse sentido, é de salutar importância que a proposta a ser apresentada esteja de acordo e em sintonia com o anseio dos seus trabalhadores. A valorização dos funcionários não poderá ser alcançada, em sua plenitude, enquanto houver essa diferença brutal e injusta, de realidade em termos de renda, entre os trabalhadores da ativa e os aposentados. A proposta deve conter, dentre outros aspectos, a recuperação do benefício e a redução da contribuição. Dignidade previdenciária já!
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